Polícia

Mais de 80 mil em drogas sintéticas e 6 mil em notas falsas foram apreendidas em uma ação da Decipe em Macapá

O cumprimento de um mandado de busca e apreensão, realizado pelos agentes e delegados da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), resultou na apreensão de substâncias entorpecentes, dinheiro falso, armas de fogo e munições. A ação foi desdobramento da investigação do assassinato de Kildson Carvalho Rodrigues, de 24 anos, morto e decapitado no dia 4 de junho.

Equipe de investigação da Decipe

De acordo com informações, os policiais civis foram executar a ordem judicial em uma residência, localizada numa área de ressaca no bairro São Lázaro, na zona norte de Macapá, conhecida como Ponte da Preta. No local, eles receberam a informação de que num imóvel, na mesma passarela, membros de uma organização criminosa guardavam materiais ilícitos. Quando os agentes se aproximaram da casa apontada pelos denunciantes, uma pessoa que estava no interior da mesma tentou escapar, mas acabou alcançado. Ele foi identificado como Gabriel dos Santos Trindade, de 20 anos. Para a polícia, ele era o segurança do imóvel que servia como base para a facção criminosa.

Ao fazer a varredura no lugar, a equipe da Decipe encontrou muita droga do tipo crack, cocaína e maconha, além de várias cartelas de drogas sintéticas, avaliadas em mais de R$ 87 mil, balança de precisão e material para embalar o produto. Foram apreendidos ainda, mais de R$ 6 mil em notas falsas e três armas de fogo, sendo um revólver calibre 38, uma pistola 9mm e uma de fabricação caseira.

“Essa investigação teve início em junho com a morte e decapitação desse indivíduo que morava em uma área de ponte vizinha aonde foi encontrado esse material. Ele seria mais uma vítima da guerra das facções. Através dos elementos que foram colhidos, foi apontado esse local conhecido como Ponte da Preta, que é dominada por uma organização. A vítima era membro de uma facção rival, mas era cliente deles. Comprava drogas nessa região. Como houve a decretação, ele teria ido naquela noite comprar drogas, eles aproveitaram a oportunidade, agarraram ele, fizeram fotos dele vivo dentro de um imóvel e depois levaram para um local e efetuaram os tiros. Foram vários disparos e depois teve a cabeça decepada. Através dessas informações foram levantados alguns imóveis que seriam usados por essas quadrilhas, para serem usados como pontos do tráfico de drogas, locais para guardarem as armas que eram usadas em crimes de roubo e homicídios. Daí, foi representado pela busca e apreensão de vários imóveis. Entretanto, a justiça entendeu que haviam elementos para o mandado de prisão de apenas um indivíduo e buscas em um imóvel. Esse indivíduo morreu recentemente em confronto com a Polícia Militar. Mas, acreditamos que outras pessoas estão envolvidas nessa morte”, detalhou César Ávila, delegado que preside o inquérito policial.

Delegado César Ávila presidiu o inquérito

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