Marco Gonzalez e Benedito Alfredo lançam primeiro single com o projeto “Último Bloco”
Em um encontro inesperado e inspirador, Marco Gonzalez e Benedito Alfredo uniram suas afinidades musicais para dar vida ao projeto “Último Bloco”, que agora lança seu primeiro single. Os dois músicos se conheceram por meio de Heber, do grupo de rock progressivo O Janus, e, desde então, construíram uma parceria profunda pautada por referências compartilhadas e pela paixão por uma estética musical única.
Inspirados por grandes ícones da música brasileira, como Jorge Ben Jor, Os malditos: Jards Macalé, Luiz Melodia e Itamar Assumpção, além do estilo psicodélico de Os Mutantes, Gonzalez e Alfredo trazem para seu trabalho uma mescla autêntica de influências que se destacam, sobretudo, pelo apreço pelo samba e pela Música Popular Amapaense (MPA). Esta última, para eles, representa uma matriz universal em sua criação artística e um vínculo afetivo com suas raízes culturais.
Influenciados pelas obras de Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes, nomes fundamentais da MPA, Gonzalez e Alfredo somam as próprias reflexões sobre estética musical, o cenário cultural e político e as colaborações com outros artistas, como Chico Caetano, João Paulo, Jéssica Neves e o flautista Edilson Júnior. Foi ao lado de Jéssica e Edilson que Marco Gonzalez deu os primeiros passos para desenhar as melodias do “Último Bloco”, projeto que ainda guarda uma vasta coleção de ideias, arranjos e composições em desenvolvimento.
O single “O Último Bloco” apresenta um personagem carnavalesco e melancólico, que encarna a essência do carnaval brasileiro com um toque da influência do Trio Mocotó, grupo de samba dos anos 70. Além de ser o piloto do projeto, a canção simboliza o início de uma jornada colaborativa com diversos intérpretes e cantores da cena local, prometendo fortalecer ainda mais o cenário da música amapaense.
“Último Bloco” é, mais do que um projeto musical, uma celebração da cultura regional e de um sentimento nostálgico que dialoga com as raízes da música brasileira. Este lançamento é só o começo de uma série de criações que pretendem levar as vozes do Amapá para além de suas fronteiras, celebrando a universalidade do samba e a autenticidade da MPA.