Polícia

Operação Caixa de Pandora: Apreendidas drogas, arma e celulares que entravam pela cozinha do Iapen

Foram encontrados 11kg de drogas, sendo 9kg de maconha e 2kg cocaína, uma arma de fogo calibre 38 com numeração raspada, 33 munições de calibre 38, e 33 munições de calibre 380, 48 aparelhos celulares, além de diversos “chips” de celular durante a Operação Caixa de Pandora, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Investigação (NIMP) do Ministério Público do Amapá (MP-AP), com apoio da Coordenadoria de Inteligência Prisional e do Grupo Tático Prisional (GTP) do Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Amapá (Iapen), e, ainda, da Polícia Federal (PF).

Todo o material apreendido, segundo informações da Policia Federal, entrou no estabelecimento prisional dentro de caixas, durante a entrega da alimentação que é fornecida para os presos do Instituto de Administração Penitenciaria do Amapá (Iapen). Tudo foi encontrado pós vistoria no estoque de alimentos da cozinha do IAPEN.

Material apreendido estava dentro de caixas na cozinha

“O material ilícito era encaminhado por integrantes de facções criminosas e, depois de comercializados a valores extremamente altos dento do Iapen, acabariam capitalizando ainda mais essas facções. Infelizmente, tinham o apoio de uma funcionária da empresa terceirizada, que tinha acesso “menos rigoroso” ao Instituto”, explicou a promotora ANdrea Guedes, do Gaeco.

Letícia Kenya Kemmer Status Ferreira, de 28 anos, nutricionista da empresa terceirizada Cozinha Gourmet, que trabalha na cozinha da cadeia, além de um interno do próprio Iapen foram presos em flagrante e levados à sede da Polícia Federal para os procedimentos cabíveis.

Letícia colocando a caixa no depósito

A nutricionista, em seu depoimento à polícia federal, informou que viu quando a caixa chegou no carro da empresa no dia 1°, porém não sabia o conteúdo que estava dentro dela. Ela mesma teria guardado a caixa. Também falou que a caixa deveria ser entregue a um detento com quem ela mantinha contato via telefone pessoa, porque ele teria feito serviços de eletricista na cozinha do Iapen.

Ainda em seu depoimento, a nutricionista informou que não sabia que era fato ilícito um preso utilizar telefone celular dentro da cadeia.

Arma de fogo apreendida

Os presos foram levados de volta a cadeia, onde ficarão à disposição da Justiça e poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo e munições.

Drogas, arma e telefones já foram levados para a sede da PF

A Polícia Federal seguirá com a investigação para identificação de outros participantes .

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