Polícia

PC indicia três homens por estupro coletivo de uma adolescente de 13 anos em Macapá

A Polícia Civil do Amapá, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Criança e Adolescente (Dercca), concluiu nesta quarta-feira, 24, um Inquérito Policial (IP) e indiciou três homens – atualmente com 22 e 23 anos -, sob a acusação de estupro de vulnerável e de servir bebida alcoólica para uma menor de idade, além de uma mulher, de 21 anos, por divulgar e compartilhar vídeos de criança e adolescente em situação de pornografia infantil.

De acordo com o delegado Ronaldo Entringe, titular da Dercca, o fato e as investigações iniciaram em agosto de 2017. Porém, o inquérito policial só foi instaurado em 2018. Ainda de acordo com a autoridade policial, houve uma demora na conclusão do IP em virtude das dificuldades nas diligências quanto aos suspeitos.

As investigações apontaram que os três homens forneceram bebida alcoólica para uma adolescente, que na época tinha apenas 13 anos de idade. Após consumir a bebida, a menor perdeu a consciência e foi violentada sexualmente pelos suspeitos.

Investigação aponta que adolescente estava inconsciente quando foi abusada

“Eles não só praticaram o ato libidinoso como também filmaram. Ficavam revezando. Enquanto um filmava, dois abusam. As imagens foram divulgadas e compartilhadas nas redes sociais por essa mulher que foi identificada e indiciada por ter divulgado e compartilhado o vídeo que continha conteúdo de pornografia infantil”, explicou Entringe.

A polícia descobriu ainda que o crime foi praticado por vingança. “O rapaz que namorava com essa vítima tinha ‘pegado’ a companheira de um dos investigados. Então, para se vingar dele, arquitetou toda essa situação. Houve um planejamento para vingar o namorado da menor”, revelou o delegado.

O abuso aconteceu no dia 27 de agosto de 2017, em uma propriedade rural, localizada no km 14 da BR-156. Em depoimento, os três homens e a mulher negaram as acusações. Entretanto, Ronaldo Entringe garante que três pessoas que tiveram acesso aos vídeos testemunharam em desfavor dos envolvidos, que aguardam a decisão da Justiça em liberdade.

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