Polícia

Polícia Civil identifica adolescentes que fizeram transmissão na internet com ameaças falsas de ataque à Escola Barão do Rio Branco

Na mesma semana do fato, as forças de segurança identificaram os nomes de dois adolescentes, supostos alunos da referida escola.

Na tarde desta terça-feira, 11, a Polícia Civil do Estado do Amapá (PC-AP), por meio da Delegacia Especializada em Investigações de Atos Infracionais (DEIAI) identificou dois adolescentes, de 15 e 16 anos de idade, que confessaram terem realizado a live que aterrorizou alunos e professores da Escola estadual Barão do Rio Branco, localizada na área central de Macapá, no início do mês de abril. Foram apreendidos também, dois simulacros de arma de fogo, duas máscaras e os celulares utilizados na transmissão da live.

De acordo com a Delegada Daniella Graça, titular da DEIAI, os adolescentes alegaram que a intenção era realmente ameaçar, tumultuar e criar pânico na comunidade escolar. Ela completa enfatizando que o caso foi concluído com êxito e os adolescentes devidamente responsabilizados.

“A Polícia Civil do Estado do Amapá faz parte do programa ‘Escola Segura’, promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e a equipe da DEIAI vem atuando diuturnamente no combate a esses atos infracionais, que não serão tolerados. Os adolescentes precisam entender que a internet é rastreável e a Polícia Civil não descansará enquanto todos aqueles que tiverem esse tipo de comportamento não forem identificados e devidamente punidos”, garantiu a Delegada.

Após a coleta do termo de informações dos adolescentes, o procedimento policial será concluído e remetido à Justiça, onde, os infratores responderão pela ação socioeducativa correspondente.

A delegada informou que os pais dos adolescentes foram colaborativos com o trabalho policial e alerta que é importante e necessário os responsáveis legais monitorarem a vida dos filhos adolescentes na internet.

Outra situação levantada por Daniella Graça é sobre a propagação de notícias falsas ou que incitam a violência na comunidade escolar.

“Divulgar fake news e notícias de que não se sabe a origem com o intuito de criar pânico no ambiente escolar também pode vir a gerar responsabilização”, salientou a Delegada.

O caso

No dia 1° de abril, duas pessoas se identificando como alunos da unidade escolar transmitiram ao vivo, em uma página no Instagram, falas em que sugeriram a realização de um  ataque à escola.

Os dois apareciam empunhando armas de fogo e mascarados.

De acordo com o secretário José Lima Neto, logo após a transmissão das ameaças, equipes dos setores de inteligência da Sejusp e das Polícias Civil e Militar começaram a trabalhar para identificar os responsáveis.

Na mesma semana do fato, as forças de segurança identificaram os nomes de dois adolescentes, supostos alunos da referida escola.

“Todas as forças de segurança do estado estão atuando de forma veemente no combate a esses atos infracionais que causam pânico, temor e insegurança na população. Todos os atos desse tipo serão devidamente apurados e os infratores responsabilizados criminalmente, sejam maiores ou menores de idade. Volto a alertar: não há anonimato na internet”, assegurou José Lima Neto.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo