Prédio do Centro Estadual de Língua e Cultura Francesa Danielle Mitterrand aguarda reforma há 4 anos
O prédio do Centro Estadual de Língua e Cultura Francesa Danielle Mitterrand, localizado no Centro de Macapá, encontra-se há mais de 4 anos fechado devido a problemas em sua estrutura. Enquanto isso, as aulas acontecem em outro local, improvisado.
“Está indo no mesmo caminho que a escola Cândido Portinari. O prédio se acabando, sucateado, virando ruína em pleno centro da cidade. Nada de projeto de reforma ou reconstrução do lugar. Um Centro que vai além de um espaço de aprendizado, mais uma forma de valorização da história do nosso estado, que é vizinho da Guiana Francesa, e possui uma parceria. Um espaço que vários já passaram e apreenderam a cultura e língua francesa”, destaca o jornalista João Silva em sua página do Facebook.
Desde que foram realocadas as aulas para o antigo prédio onde funcionava a Escola de Música Walkiria Lima, no bairro Santa Rita, zona sul da capital, a estrutura não recebeu nenhuma restruturação. A Secretaria de Estado da Educação (Seed), na época, informou que seria elaborado um projeto de reforma, mas sem previsão de data para o início das obras.
De acordo com a comunicação da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf), um estudo técnico de avaliação da área vem sendo feito, com toda parte de arquitetura, engenharia física do espaço, que, em primeiro momento, verificou um possível olho d’água no local, e que explicaria as constantes infiltrações e enchentes de água que ocorria no prédio. Mas, de acordo com a Seinf, os relatórios estão sendo passados para a Seed, responsável pela administração do Centro, e determinará o que será feito, pois a Seinf excuta obras de demandas de outras pastas.
História
O Centro Estadual de Língua e Cultura Francesa Danielle Mitterrand foi criado por meio de decreto governamental, assinado pelo então governador João Capiberibe, no dia 20 de maio de 1998. No ano seguinte, em 29 de janeiro de 1999, o espaço físico foi inaugurado em grande estilo com a presença de autoridades brasileiras e francesas.
Foi decisivo na implantação do francês na rede estadual de ensino, atuando na formação continuada de professores, bem como na capacitação linguística de categorias profissionais que necessitavam deste idioma no desenvolvimento de suas atividades, promovendo avanço turístico e econômico ao estado do Amapá.
