Sem ajuste de salário e sob constante ameaça, policiais penais realizam manifestação na Praça da Bandeira
Na manhã desta sexta-feira, 22, o Sindicato dos Policiais Penais realizou ato de paralização na Praça da Bandeira, cobrando o reajuste da tabela salarial para o piso superior. À quatro meses a classe vem lutando pela restruturação da carreira. Por lei, o antigo agente penitenciário se tornou policial penal, também tornando-se classe de nível superior.
O diálogo com o governo já foi feito, segundo o sindicato. A Secretaria de Estado da Administração (Sead) já deu o aval positivo para a nova tabela de remuneração, mas a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) está há um mês sem liberar a análise de impacto financeiro da nova tabela e, assim, embargando o ajuste salarial.
“Este ato hoje aqui é de cobrança para que o processo volte a andar, que volte para a Sead, para que ela baixe o martelo junto com o governador do estado”, afirma Antônio Mesquita, presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Amapá.
Outras reinvindicações foram cobradas no ato, como a reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho. “O Estado está faccionado. Quem segura essas facções são os policiais penais, porque essas facções estão dentro da cadeia”, ressalta o presidente do sindicato.
“Nós estamos há mais de sete anos sem nenhum acréscimo”, cita Jonatas de Oliveira, que atua na área há oito anos e fazia presença no ato pelo ajuste salarial e melhores condições de trabalho. A reportagem do portal Alyne Kaiser procurou a Secretaria de Estado de Planejamento, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.