Surpresa nas eleições de 2024, Neto Medeiros representa desejo de renovação e reconexão do PSOL com movimentos sociais de Macapá

As eleições de 2024 trouxeram desafios significativos para o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Macapá, mas há sinais promissores de um futuro diferente para o partido, que precisa estar mais conectado à realidade da população. Mesmo diante de um cenário em que a centro-direita mostrou grande força, há novas caras e formas de fazer política emergindo dentro do partido, organizadas em um movimento coletivo que conseguiu se reconectar aos trabalhadores, juventude e movimentos sociais.

Um exemplo dessa nova política, que inspira esperança, é o jovem professor Neto Medeiros, rapaz negro, LGBTQIAPN+, poeta e morador da Zona Norte. Em sua primeira campanha, Neto conseguiu mobilizar um amplo espectro da sociedade: jovens, trabalhadores, artistas e representantes de movimentos sociais e minorias políticas de Macapá. Sua candidatura não foi apenas um ato eleitoral, mas a expressão de um projeto coletivo e transformador, que aponta para um PSOL mais próximo das lutas populares. Mesmo sem a estrutura e recursos de outros candidatos, ele conquistou mais de 1.000 votos, demonstrando que há um desejo crescente por uma nova forma de fazer política, baseada em princípios de inclusão, justiça social e participação ativa. E principalmente distante das velhas práticas fisiológicas que buscam muito mais poder e estrutura do que transformar a sociedade a partir das ideias.

Essa nova geração de líderes, que também inclui figuras extremamente respeitadas no Amapá, como Alzira Nogueira, aponta para um PSOL capaz de superar as práticas da velha política na capital morena. O movimento liderado por Neto e Alzira tem o potencial de formar um bloco sólido dentro do partido, comprometido com a ética, o respeito aos direitos humanos e a defesa intransigente dos interesses da classe trabalhadora e da juventude.

Com essa renovação, o PSOL em Macapá pode se preparar para as próximas disputas, especialmente as eleições estaduais e federais de 2026, oferecendo uma verdadeira alternativa política para os trabalhadores e movimentos sociais. Esse caminho, liderado por figuras que dialogam diretamente com a juventude, as minorias e os setores marginalizados da sociedade, promete reconstruir a imagem do partido e colocá-lo como uma força de transformação e esperança no cenário político do Amapá.

O futuro do PSOL em Macapá que consiga superar o triste desempenho eleitoral de 2024 depende dessa capacidade de se reinventar e de se apresentar como uma alternativa real ao status quo, e as sementes dessa mudança já foram plantadas. A luta continua, e com ela a esperança de um novo amanhã para o partido e para todos que acreditam em uma boa política, firme em seus princípios éticos e voltada para o povo.