Vernissage “Marabaixo – a essência de um povo” do artista plástico Jeriel acontece nesta sexta, 24
Nesta sexta-feira, 24, acontece a abertura da exposição “Marabaixo – a essência de um povo”, do artista plástico Jeriel, na galeria Antônio Munhoz, do Sesc Araxá, às 19h. De acordo com o artista plástico, serão 30 obras inéditas, dentre elas cinco são releituras, como a primeira obra que criou no estilo “Pop Art Tucuju”.
Jeriel traz para as telas a força da manifestação cultural e tradicional do Marabaixo, a vida do ribeirinho amazônico, do caboclo do Norte, dos rios e igarapés, e símbolos da cultura macapaense como a Fortaleza de São José de Macapá e o Monumento Zero do Equador.
Em suas criações, o artista se utiliza do estilo “Pop Art”, com cores vibrantes e a linguagem figurativa, que ele descobriu afinidade ao longo de seus anos de estudos acadêmicos e experimentações artísticas. “Utilizo cores, traços, narrativas e temáticas, que não só nos servem ao deslumbre do olhar como ao orgulho de sermos um povo mestiço, rico em patrimônio material e imaterial, em pluralidade e tantos outros aspectos que fazem de nós, brasileiros, singulares e grandiosos”, destaca.
As obras ficarão para visitação na Galeria de Artes Antônio Munhoz, do Sesc Araxá, no período de 24 de setembro a 11 de outubro. Depois segue para o 1º piso do Sesc Centro, onde ficará até 22 de outubro, com entrada gratuita.
O artista plástico
Jeriel é pintor, desenhista, gravurista e ilustrador natural do Macapá. Na sua infância ouviu muitas histórias contadas por sua mãe, que influenciaram seus primeiros rabiscos para expressar a força da Floresta Amazônica e o seu povo caboclo.
Iniciou sua carreira artística aos 15 anos de idade, ingressando no curso livre de artes Cândido Portinari no ano de 1994. Em 2012, graduou-se em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), na qual atualmente atua como professor. Em sua fase universitária, ele já desenvolvia estudos e experimentos em sua pintura e técnica de composição de cores, que levavam em conta o clima da Amazônia.
Sua trajetória foi construída por inúmeras exposições coletivas e individuais, o levou à Exposição Pop Art Tucuju, lançada em 2013, e que circulou por diversas cidades do estado do Amapá e no Rio de Janeiro, intercalada em exposições individuais e coletivas. Posteriormente, foi apresentada em duas coletivas internacionais nas cidades de Paris e Lisboa, em 2018.