Acusado de crime brutal deixou a cadeia, mas teve prisão decretada logo depois
Ele está com a prisão preventiva decretada
O acusado e réu confesso do brutal assassinato do mototaxista Silvan dos Santos Farias, de 40 anos, deixou o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), pela porta da frente, na última terça-feira, 23. Adriano Tavares Pureza, de 34 anos de idade, o “Calango”, saiu pela porta da frente da cadeia estadual, após ser beneficiado com um alvará de soltura.
Um dia depois de ter deixado a penitenciária, ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Porém, não foi mais localizado e está sendo considerado foragido de Justiça.
Segundo informações, a justiça amapaense concedeu liberdade ao acusado, em razão do excesso de prazo provocado pela autoridade que presidiu o Inquérito Policial. Adriano Pureza estava preso desde o dia 12 de janeiro do corrente ano.
Na quarta-feira, 24, o Ministério Público, por meio da 2ª Promotoria de Justiça Criminal e Tribunal do Júri, o denunciou ao Juízo da Comarca de Macapá. O órgão requereu ainda, a prisão preventiva contra o mesmo. Ambos os pedidos foram acatados.
O acusado já responde a dois processos, sendo um por roubo, que atualmente se encontra na fase de execução de pena e outro por furto.
Relembrando caso
Silvan desapareceu na tarde do dia 25 de dezembro do ano passado. Segundo as investigações, o mototaxista foi acionado pelo acusado para uma corrida. Ao chegar no destino, uma propriedade rural, localizada na Linha E do KM 9, ele foi morto com golpes de faca e depois teve o crânio esmagado e braços quebrados com pauladas. O corpo da vítima foi jogado dentro de um poço amazonas e coberto com entulhos.
A moto dele foi encontrada no mesmo dia de seu desaparecimento, próximo a uma praça, com a chave e o capacete. 17 dias após o sumiço de Silvan, Adriano foi preso em uma força tarefa das polícias civil e militar, no mesmo local onde ele matou e ocultou o cadáver do mototaxista. Ele confessou o crime, contou detalhes de como matou a vítima e revelou à polícia onde havia escondido o corpo. O réu confesso disse ainda, que praticou a barbárie a mando de uma organização criminosa.
À época, Adriano foi levado para a delegacia e depois encaminhado para o Iapen, onde esteve preso até o início desta semana.