Polícia

Acusado de mandar matar missionário é preso em Breves, no Pará

Michel da Silva Cardoso de 32 anos de idade, investigado por ser um dos mandantes do assassinato do missionário Márcio Souza, ocorrido em outubro de 2024, foi preso nesta quarta-feira, 21, na cidade de Breves, no Pará.

No mês de fevereiro deste ano, a Delegacia de Homicídios publicou a foto de Michel e de Ana Maria, que estão sendo investigados por terem mandado outras duas pessoas praticarem o homicídio contra o missionário da igreja no dia 22 de outubro de 2024, no bairro Muca, na zona sul de Macapá.

“No dia 23 de outubro um dos autores foi preso em flagrante e disse que estava devendo R$ 350,00 para a organização criminosa proveniente de droga e que recebeu a ordem de matar a vítima, caso contrário seria morto. O preso informou quem passou a arma de fogo pra ele foi um menor. E que os mandantes seriam duas pessoas, maiores de idade. Foi instaurado o devido procedimento na DEIAI, e o menor foi apreendido no dia 01 de novembro, dias após o crime. Em suas informações, disse que um dos mandantes o mandou entregar a arma de fogo para o executor, e que ele seria “dono” de uma boca de fumo, e que a outra mandante também vendia droga na mesma boca de fumo.”, explicou o Delegado Leonardo Leite, titular da DHPP.

O Delegado informou ainda, que a motivação do crime, segundo suscitado pelo irmão da vítima, é que ele era missionário na igreja em que o irmão era pastor e, ao ir para faculdade, sempre passava pela mesma área de ponte, ao visualizar jovens consumindo e vendendo drogas, os interpelava para que largassem essa vida, fato que não era do agrado dos traficantes da área, os quais chegaram a ameaçá-la, mas a vítima disse que caso tocassem nela, chamaria a polícia. No dia seguinte a essa fala, ocorreu uma ação da Polícia Militar, o irmão acredita que os traficantes tenham achado que quem chamou a polícia foi a vítima.

A segunda mandante, Ana Maria Soares Cardoso, de 21 anos, continua foragida. Quem souber de qualquer informação sobre ela pode fazer uma denúncia, de forma anônima e sigilosa, por meio do disque-denúncia da DHPP: (96) 99170-4302.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo