Justiça

Amigos e familiares de tenente assassinado no trânsito fazem manifestação em frente a promotoria

Amigos e familiares do tenente Kleber Santana, assassinado por um capitão da reserva após uma discussão no transito, realizaram uma manifestação em frente à Promotoria de Justiça do Ministério Público para pedir por celeridade no caso.

Nem a forte chuva que caiu durante toda a manhã desta terça-feira, 15, impediu a manifestação pacifica que fechou um trecho da Padre Júlio. O tio da vítima, Péricles Santana diz que a família vive um pesadelo desde que o crime aconteceu.

“Nossa família está muito sentida por todo esse processo, Kléber era um pai, marido, filho e amigo maravilhoso, que foi assassinado por uma pessoa que tinha toda a técnica de como fazer uma abordagem. Ele [autor] teve tempo de ligar para o Ciodes, de pedir apoio de viatura, mas preferiu fazer isso da maneira mais torpe e executar o Kleber”, relatou Péricles.

Tio de Kleber disse que o militar que o assassinou poderia ter ligdo para o 190, ms executou seu psobrinho

O tio ainda diz que além de ter matado o Kléber, os tiros poderiam ter atingido o filho que estava dentro do carro, e até provocado outro acidente. Ele também diz que a família não deixará que o crime fique impune, e que irão lutar para que a prisão do capitão da reserva Joaquim Pereira, conhecido como Xamã, seja decretada.

“Estamos aqui cobrando um posicionamento do Ministério Público, agilidade no processo, esse cidadão matou meu sobrinho e continua solto. Nenhuma câmera de segurança mostra que meu sobrinho apontou arma, e mesmo que tivesse não justifica a insanidade que ele cometeu. Estamos aqui cobrando o começo do processo e esperando que o MP se manifeste com a prisão preventiva dele”, finalizou Péricles.

O tenente Kleber levava o filho de 4 anos para escola, na manhã do dia 24 de fevereiro, quando foi atingido por um tiro na testa, disparado pelo capitão da reserva Joaquim Pereira, quando trafegava na rua Odilardo Silva, no cruzamento da avenida Cora de Carvalho. O militar morreu na hora. Kleber estava há 19 anos na policia militar, lotado no gabinete militar da Assembleia Legislativa.

Família foi recebida no MP

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