Na tarde de ontem, 15, equipes do Batalhão de Força Tática da Polícia Militar (PM) prenderam Rafael Brito Sampaio, de 18 anos de idade, acusado de participar de uma série de roubos na cidade de Macapá. A primeira ação criminosa aconteceu por volta de 12h40, na Avenida Henrique Galúcio, no bairro Santa Rita, região Central.
De acordo com os relatos das vítimas, três bandidos, armados com armas de fogo, invadiram o imóvel e, em seguida, fugiram em um veículo modelo Fiesta, de cor prata, levando telefones celulares, computadores e joias da família. O Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes) foi informado do fato.
Minutos depois, outra ligação para o 190 dava conta de que assaltantes com as mesmas características e modos de operação tinham praticado um roubo na Rua Renascimento, no bairro Renascer, na zona norte da capital. Desta vez, os assaltantes levaram um celular e uma TV da casa.
Logo em seguida, um terceiro chamado para o Ciodes dava conta de que os mesmos criminosos invadiram outras duas residências na Rua Beriba, no Morada das Palmeiras, também na região norte da cidade, de onde subtraíram telefones e mais um televisor.
As informações foram repassadas via rádio para todas as unidades da PM. Uma guarnição da Força Tática estava fazendo patrulhamento pela redondeza e chegou rapidamente ao local. As vítimas contaram que o trio deveria estar nas proximidades.
Os militares passaram a fazer diligências e, no Conjunto Habitacional Macapaba, o carro usado pelos bandidos foi avistado. Ao se aproximarem, os PMs viram um dos suspeitos saindo dele. Era Rafael, que ainda tentou fugir, mas acabou capturado.
No interior do veículo foram encontrados celulares, chips, cartões bancários, documentos e os dois televisores oriundos dos crimes. As vítimas das ações dos bandidos reconheceram Rafael, que, segundo informações, era um dos mais violentos. Ele fez ameaças de morte às famílias.
O criminoso foi levado para a Ciosp do Pacoval e, após consulta, foi constatado que o mesmo tinha passagem pelos crimes de lesão corporal, tráfico de drogas e roubo. A Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), vai apurar o caso para descobrir quem são os comparsas de Rafael.
