Caso Ana Kátia: Testemunhas começaram a ser ouvidas, mas audiência foi redesignada
A Justiça começou a ouvir hoje, 6, na audiência de instrução e julgamento virtual, testemunhas indiretas do caso da empresária Ana Kátia Silva – morta aos 46 anos de idade, no dia 8 de julho do ano passado.
Três pessoas prestaram depoimento. Segundo informações, elas seriam vizinhas da casa onde o fato aconteceu. Uma teria acionado a polícia no dia do fato, o outro dirigido o carro que prestou socorro a vítima e um que levou o filho de Kátia até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
A assistência de acusação disse que os depoimentos mais aguardados, como os dos peritos, não puderam acontecer devido ao tempo e ao problema de conexão que alguns tiveram. Uma nova data será remarcada para que as oitivas continuem.
“Nós entendemos que o processo tá caminhando da forma como a gente esperava. Não ouve nenhuma testemunha ocular, nenhuma testemunha direta que dissesse algo que não coadune com a nossa tese e com a nossa verdade, de que Leandro foi o autor do disparo. Avaliamos que o início dessa instrução foi neutro e sem nenhuma surpresa”, falou o advogado de acusação, Paulo Sá.
A de defesa do policial civil Leandro da Silva Freitas, de 30 anos, acusado de ter assassinado a empresária, também disse estar satisfeita e confiante com o início dos procedimentos.
“Esses testemunhos foram bastantes favoráveis e positivos. Essa primeira fase não encerrou. Está sendo designada uma audiência de continuação. Estamos muito confiantes na inocência dele. Elementos novos surgiram, que corroboram que quem atirou foi Kadu [filho da empresária] e não o meu cliente”, revelou Osny Brito, advogado de defesa do policial.
Relembrando o caso
Ana Kátia era empresária do ramo alimentício. Ela foi morta com um único tiro na região do peito, durante uma festa de aniversário que acontecia na casa do filho dela, localizada na avenida Lua, no bairro Jardim Marco Zero, na Zona Zul de Macapá.
A época, Leandro foi apontado como o autor do disparo que vitimou a empresária. Ele chegou a ser preso em flagrante e passou seis meses no Centro de Custódia do bairro Zerão, sendo afastado de suas atividades. Atualmente, aguarda o julgamento em regime domiciliar.