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Com aumento de casos de Covid-19, Governo do Amapá mantém restrições e amplia leitos

Com o aumento de 1.042,6% na média móvel de casos confirmados de covid-19 no Amapá, o Governo do Estado decidiu pela manutenção das medidas de proteção à vida que suspende shows, festividades carnavalescas e outros eventos que gerem aglomeração.

Também será ampliada a retaguarda hospitalar, com novos leitos clínicos e de UTI na rede estadual, além de intensificação das fiscalizações e campanhas de imunização no estado.

“São decisões tomadas em observância aos indicadores epidemiológicos e amplo diálogo com as prefeituras municipais”, reforçou o governador do Amapá, Waldez Góes.

O Governo havia ampliado a oferta de leitos clínicos e de UTI, de 144 em dezembro de 2021 para 233 em janeiro de 2022 e, agora, uma nova ampliação de 76,82% totaliza 412 leitos para o atendimento a pacientes com covid-19 na rede pública estadual.

Novos casos e internações
Além da média móvel de novos casos, houve também aumento da taxa de retransmissão viral (Rt), que representa a velocidade de propagação do vírus; subiu de 1,5 para 1,84. A busca por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) também aumentou, de 455 para 1.247 por dia, um aumento de 213,29%.

A secretária-adjunta de Enfrentamento a covid-19, Maracy Andrade, evidenciou detalhes importantes sobre o atual cenário epidemiológico no estado.

“Mesmo com o aumento expressivo de casos e o segundo maior Rt do país, a taxa de letalidade do Amapá permanece a menor, 1,59% frente a média nacional de 2,79% . É um efeito claro da eficácia das vacinas contra a covid, que deve ser associada aos cuidados sanitários já conhecidos: uso de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações”, explicou.

Também aumentou de 85 para 148 o número de pacientes hospitalizados na rede pública e privada, 30 deles são crianças. De acordo com o levantamento apresentado pela secretária, nenhuma delas havia sido vacinada.

“É um alerta para a importância de vacinarmos nossas crianças. O perfil dos casos confirmados que evoluíram para hospitalização não mudou, a ampla maioria são pessoas sem o esquema vacinal de duas doses completo, ou sem ter tomado qualquer dos imunizantes”, completou Maracy.

Confira os decretos:

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