Cidades

Comunidade da Lagoa dos Índios interdita rodovia em manifestação

Falta de asfaltamento é a principal reivindicação dos manifestantes.

A comunidade quilombola Lagoa dos Índios interditou na manhã desta quarta-feira, 13, a rodovia Duca Serra, próximo ao Cabralzinho. A partir das 6h, manifestantes tomaram a rodovia e bloquearam a passagem de carros, liberando depois a passagem em intervalos de 5 minutos, em seguida, em intervalos de 20 minutos.

O principal motivo da manifestação foi a falta de asfaltamento ao adentrar o ramal que leva à comunidade, entre outras reivindicações, como melhor a distribuição de energia elétrica, água e saneamento básico. Os manifestantes liberaram totalmente a passagem de carros por volta das 9h, com a chegada da polícia, que, pacificamente, negociou com os populares.

Segundo Daniel Padilha, presidente da Associação Quilombola, o senador Lucas Barreto havia feito no início deste ano uma ementa destinada ao projeto de asfaltamento no acesso à comunidade, mas o projeto não chega a ter sua licitação e nem ser executado. Daniel acusa a Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) de não concluir o projeto, já iniciado pela ementa meses atrás.

A polícia conversou com Daniel e outros representantes da comunidade, e a manifestação manteve no acostamento sem atrapalhar o tráfego de carros para não prejudicar serviços na cidade de Macapá, que dependiam do livre trânsito na rodovia. Uma nova manifestação, desta vez com ofício para formalização e sem interditar o tráfego de veículos, está programada para a próxima terça-feira e serão realizadas novas manifestações até algum posicionamento conclusivo acerca do asfaltamento prometido.Em

Em nota a Secretaria de Estado de Transporte  (Setrap) informou que o projeto para a pavimentação do ramal do Goiabal, na zona oeste de Macapá, está em análise pelo programa Calha Norte, e somente após aprovação, a obra poderá ser licitada.

A proposta prevê o asfaltamento de 2,4 quilômetros, através de emenda federal do senador Lucas Barreto, no valor de R$2 milhões.

Quanto aos serviços dentro do bairro, a Setrap informa que eles são de responsabilidade do município.

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