Concurso da educação: candidatos ao cargo de pedagogo questionam nova aplicação de prova
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou ontem (31) a data para a aplicação de uma nova prova objetiva para o cargo de pedagogo do concurso público da educação. Logo após o comunicado, candidatos que realizaram a prova no dia 16 de outubro começaram a questionar a decisão, principalmente os candidatos que obtiveram um bom desempenho na aplicação da primeira prova.
A decisão foi tomada 15 dias após um incidente em um dos locais de prova do concurso, que deixou quase 600 pessoas sem realizarem a prova. Após o episódio ter sido classificado como como um caso fortuito e imprevisível pelas autoridades de segurança do estado, a banca organizadora (FGV) e a Secretaria de Estado de Administração (Sead), optaram pela aplicação de uma nova prova para os candidatos que participaram do concurso no dia 16 de outubro.
Um dos questionamentos é justamente sobre os participantes que conseguiram obter notas superiores a de corte, e que temem em uma nova prova ter um desempenho inferior. Para esses casos, os concurseiros pedem que prevaleça a maior nota alcançada segundo gabarito que foi divulgado dois dias após a aplicação das provas.
“Já que será aplicada a prova novamente por causa da isonomia, gostaria de saber como ficam as pessoas que conseguiram alcançar uma boa nota? Aqueles que tiraram menos de 36 pontos estão com uma nova oportunidade de tirar nota superior, e aqueles que tiraram nota acima de 36 estão sendo injustiçados. Estamos lutando para que sim, reapliquem a prova, contudo prevaleça a nota maior”, pediu uma candidata que não quis se identificar.
Outra candidata relatou em redes sociais que “o direito dos candidatos que não tiveram influência no problema ocorrido não foi levado em consideração, sobretudo os que obtiveram pontuação acima da nota de corte (60%), tendo como referência o gabarito preliminar divulgado pela FGV, no dia 18/10/2022. Neste momento, somos cerca de 40 pessoas, e outras mais continuam a aderir ao movimento contrário a tal decisão, bem como lutar pela garantia dos nossos direitos”.
Nossa equipe entrou em contato com a assessoria de comunicação do Governo do Amapá, mas até o fechamento da matéria não obteve posicionamento.