Amapá

Criadores têm até 15 de janeiro para declarar a vacinação contra a aftosa em rebanhos no Amapá

A Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa encerrou em 30 de dezembro em todo o estado, mas os produtores têm até 15 de janeiro para apresentar o comprovante de imunização à Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro). O Amapá alcançou o status “livre de aftosa sem vacinação”, o que deve ser formalizado ainda no primeiro semestre deste ano, pelo Ministério da Agricultura e Agropecuária.

O produtor deve fornecer a nota fiscal da compra da vacina e a classificação do rebanho à Diagro dentro do prazo para que não fique impossibilitado de transitar e comercializar os animais. Além disso, quem não fizer a comprovação, será inserido no cadastro de inadimplentes da Agência e fica sujeito à multa.

Para obter o documento de declaração, basta que o pecuarista compareça aos postos de atendimento da Diagro com as guias de vacinação para que, posteriormente, as informações sejam inseridas nos dados gerais da campanha e o processo de cobertura vacinal seja validado.

Avanços na agropecuária

A partir das políticas de incentivo ao setor produtivo e da intensificação das campanhas de vacinação promovidos pelo Governo do Amapá, o Estado elevou o status de “livre de aftosa com vacinação” para o certificado de “livre de aftosa sem vacinação”, por ter alcançado o controle da doença em todo o território.

A medida proprociona ao Amapá, a autonomia e liberdade para realizar o livre trânsito e comércio de bovinos, suínos, pequenos ruminantes e bubalinos para todo Brasil e o exterior, ampliando os mercados e fortalecendo a economia por meio da exportação de carne, além de tornar a região fronteiriça do estado uma porta de entrada para o mercado europeu.

Atualmente, o Amapá possui o segundo maior rebanho de bubalinos do país, o que representa uma oportunidade de fortalecer a economia local por meio da exportação de carne.

A Diagro continua seguindo com as políticas que visam garantir a proteção e imunidade ao rebanho amapaense e a manutenção dos certificados, como explicou o diretor-presidente da instituição, Álvaro Cavalcante.

“Nós intensificamos as ações para alcançarmos o resultado que temos hoje e vamos continuar trabalhando para manter o status de livre da febre aftosa sem vacinação. Foi um grande avanço que demos no sentido para proteger o patrimônio pecuário estadual, portanto é um trabalho que deve ser contínuo”, reforçou o secretário.

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