Cultura da pimenta-do-reino ganha espaço em Pedra Branca
![](https://alynekaiser.com.br/wp-content/uploads/2023/08/IMG-20230814-WA0074-780x470.jpg)
Uma cultura que é valorizada há séculos, mas que ainda é pouco difundida no Amapá, a pimenta-do-reino começa a ganhar espaço nas propriedades do município de Pedra Branca do Amapari. A maior lavoura com nove hectares está situada no Distrito de Cachaço e é conduzida por produtores com o apoio da Prefeitura Municipal. A expectativa é de que a produção feche o ano de 2023 com 17 mil toneladas.
A pimenta-do-reino é uma planta trepadeira. É preciso instalar estacas nas áreas de cultivo para a sustentação dos pés de pimenta. O plantio é feito por mudas durante toda a extensão da lavoura. De acordo com o secretário de agricultura Francisco do Carmo, a pimenta-do-reino começa a produzir no segundo ano após o plantio. “No terceiro ano, a produção chega a três quilos por pé. Já no quarto ano, ela aumenta, chega a cinco quilos por planta”, explica o gestor da agricultura.
A colheita é realizada de seis em seis meses. O estágio de maturação das espigas (ou cachos) na colheita e o processo de secagem determinam a cor da pimenta. As vendas são feitas coletivamente para empresas autônomas no município de Santana, que exportam o produto para outras regiões do país.
O produtor Davi Gomes produz pimenta junto com o seu pai, eles fazem parte do grupo de produtores de Pedra Branca que começaram a cultivar o produto há 25 anos, e no ano de 2017 expandiram a lavoura de pimenta para entrar no mercado internacional. Ele conta que antes de investir na atividade fez várias visitas ao município de Baião, no Pará.
![](https://alynekaiser.com.br/wp-content/uploads/2023/08/IMG-20230814-WA0073-683x1024.jpg)
Atualmente na região Davi tem treze mil pés plantados. “Não é difícil, mas é necessário muita persistência. Com o apoio da Prefeitura de Pedra Branca acreditamos que a cultura da pimenta irá aumentar cada vez mais e melhorando a economia local ”, afirma.