Em Operação, PF investiga fraude em licitação e pagamento de propina na CEA
Durante a Operação Ampére, deflagrada na manhã desta terça-feira, 2, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso que atuava desviando recursos públicos da União, mediante fraude à licitação e pagamento de propinas, em detrimento da Companhia de Eletricidade do Amapá, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na sede da empresa Elinsa do Brasil, na Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e em um edifício localizado no bairro Santa Rita.
Participaram da operação cerca de 25 policiais. A Ação é um desdobramento da Operação Diagnosis, deflagrada pela PF em maio de 2018, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos estados do Amapá e do Pará em virtude do pagamento, com recurso público, de cifras milionárias à empresas que não tinham qualquer relação contratual com o governo.
Durante as investigações foi descoberta a existência de uma “sociedade informal” entre empresas e pessoas físicas, incluindo o sócio de uma empresa e o advogado de outra, para fraudar licitações e desviar recursos públicos.
Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva, fraude à licitação, tráfico de influência e lavagem de capitais e se condenados, podem cumprir penas que somadas chegam a 46 anos de reclusão.
O Portal entrou em contato com a assessoria de imprensa da CEA que até o fechamento desta matéria não havia enviado nota à imprensa
Operação
Ampere é a unidade de medida de corrente elétrica, em razão dos desvios se darem em prejuízo da Companhia de Eletricidade do Amapá
É impressionante como na CEA sempre acontece essas coisas. Parece que os desvios de condutas se renovam a cada ano no órgão.