Empresário condenado a 43 anos de prisão é capturado em ação do MP e PM
O empresário Francisco Nilton Bezerra Farias Júnior, condenado a 43 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, pela Justiça amapaense, foi localizado e capturado por volta das 11h de hoje, 30, graças a uma ação integrada entre o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual (MPE) e Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRE) da Polícia Militar.
Segundo informações, Nilton Júnior foi preso em um posto de combustível, a altura do Km 9, da BR 156, durante uma abordagem de rotina feita pelos militares do BPRE, que ao verificarem o nome do mesmo junto ao sistema do judiciário, constataram que ele estava na condição de foragido e acionaram o Ministério Público.
Ainda de acordo com informações, contra o empresário haviam três mandados de prisão em aberto, inclusive, expedidos pelas comarcas de outros Estado da federação.
Dia 22, a Secção Única do TJAP julgou improcedente pedido de revisão criminal de Francisco Nilton Bezerra Farias Júnior, condenado a 43 anos e 4 meses de reclusão por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio triplamente qualificado e sequestro e cárcere privado.
Nilton Júnior foi sentenciado a mais de quatro décadas de reclusão por crimes de homicídios (consumado e tentado) e cárcere privado. O caso teria ocorrido no ano de 2003, no município de Santana.
Conforme consta no processo, o empresário e outras duas pessoas, sequestraram três homens, suspeitos de furtarem uma bomba d’água do estabelecimento – um posto de combustíveis – de propriedade de Júnior. O trio foi levado para um local ermo e lá receberam golpes de faca e tiros. Um deles acabou morto, outro ficou ferido, mas sobreviveu, e um conseguiu escapar adentrando em uma área de mata. As investigações apontaram que os disparos que mataram a vítima, foram efetuados por Nilton Júnior.
O empresário foi conduzido para o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP) do bairro Pacoval, de onde seguiu posteriormente para a Polícia Científica, para ser submetido a exame de corpo e delito, e depois deve ser transferido para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN).