Falso Personal que transmitiu doença a mulheres é preso pela Polícia Civil
Na tarde desta quarta-feira, 15, Richard Anderson dos Santos Lima, de 28 anos, foi preso acusado pela prática do crime de lesão corporal gravíssima. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto. A prisão ocorreu no local de trabalho do acusado, em uma academia no bairro Santa Rita.
De acordo com a Delegada Marina Guimarães, responsável pelo caso, o falso Personal Trainer é acusado de ter mantido relação sexual sem proteção com uma amiga, mesmo ciente de que seria HIV positivo.
“As investigações iniciaram em janeiro deste ano, após a vítima ter registrado boletim de ocorrência informando que teria contraído uma infecção sexualmente transmissível. A vítima informou que conheceu o acusado em uma festa e se tornaram amigos. Em maio do ano passado, eles tiveram relação sexual. No mês de setembro, a vítima foi fazer exame de rotina e descobriu estar infectada. Ela entrou em contato com ele, o qual disse que faria o exame necessário, porém, não realizou. Tentamos contato com o acusado e, inicialmente, ele ouviu a psicóloga e disse que faria exame. Depois, não respondeu mais. Na tentativa de intimá-lo pessoalmente, fomos informados que ele estaria morando em outro estado, no Nordeste do Brasil. O inquérito policial foi concluído e o Ministério Público já ofereceu denúncia. Recentemente, tivemos a informação de que ele estaria em Macapá, trabalhando como personal trainer em uma academia. Checamos a informação e demos cumprimento ao mandado de prisão”, informou a Delegada.
Marina informou, ainda, que há outra vítima, adolescente de 16 anos de idade, à época dos fatos, bem como, outras duas mulheres que, após a repercussão do caso, procuraram a DECCM para denunciar o acusado, sendo que, uma delas, estava morando com ele há seis meses. Será instaurado inquérito policial para apuração do crime em relação às novas vítimas.
Na manhã desta quinta-feira, 16, representante do Conselho Regional de Educação Física da 18ª Região procurou a DECCM e infomou que o acusado não tem registro profissional junto ao órgão de regulamentação. A infração de exercício irregular da profissão será apurada.