Polícia

Investigados pela PF, subsecretário da prefeitura de Macapá e candidato à vereador apoiado pelo prefeito Furlan podem responder por diversos crimes

Faltam 5 dias para o 1º turno das eleições municipais, onde serão escolhidos prefeitos e vereadores nos 16 municípios do estado, e algumas campanhas seguem tumultuadas, tanto na capital, como no interior, como a cidade de Oiapoque.

Operações da Polícia Federal (PF) investigam desde propina na prefeitura de Macapá, financiamento de facções criminosas, coerção de eleitores a compra de votos.

Na operação Herodes, deflagrada no dia 20 de setembro, duas pessoas ligadas diretamente à campanha de reeleição do prefeito Furlan foram alvos. A investigação aponta envolvimento do então subsecretário da Zeladoria da Prefeitura de Macapá, Jesaias Silva e Silva, o “Jesa”, que está preso pela PF, e do candidato a vereador, Luanderson Alves, o “Caçula”, integrantes de prestígio e da linha de frente da gestão e campanha à reeleição de Furlan no Conjunto Macapaba.

Eles estão sendo investigados por compra de votos, artigo 299 do Código Eleitoral; Coação eleitoral: artigo 301 do Código Eleitoral; Tráfico de drogas: artigo 33 da Lei 11.343/2006 e Organização criminosa: artigo 2º da Lei 12.850/2013.

Ligações com facções

A Polícia Federal e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) atuam para desvendar um esquema envolvendo tráfico de drogas e campanha eleitoral. Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em Santana/AP e em Macapá.

A suspeita é de que uma facção criminosa com forte atuação no estado estaria financiando a campanha de um de seus membros, com o objetivo de infiltrar um suposto faccionado na Câmara de Vereadores de Macapá, onde o indivíduo teria poderes para legislar em favor da organização criminosa.

Como forma de fortalecer a campanha do candidato da facção, criminosos estariam ameaçando os moradores das áreas dominadas pelo tráfico a votar na pessoa indicada por eles.

Se condenados, as penas somadas ultrapassam os 40 anos de reclusão mais pagamento de multa.

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