Jaime diz que fará intervenção no HE, se eleito
Durante uma plenária com profissionais da saúde realizada em Macapá, o candidato ao governo do Amapá, Jaime Nunes (PSD) afirmou que nos primeiros 90 dias de governo, se eleito, fará uma intervenção no Hospital de Emergência (HE) da capital. Jaime também destacou a necessidade de modernização das unidades de saúde do estado e a valorização dos servidores.
“Reuni com diversos segmentos da saúde ao longo desse ano, e percebi o quanto esta área está abandonada. Profissionais desvalorizados, serviços sucateados, sistemas arcaicos, além de hospitais sem estrutura onde faltam medicamentos e equipamentos. Nos primeiros meses de nosso governo faremos um diagnóstico da saúde para dar respostas imediatas para a população e faremos o HE funcionar com mais respeito ao usuário”, afirmou.
Durante o encontro, Jaime foi questionado pelo público sobre o piso nacional da enfermagem, que foi aprovado pelo congresso, sancionado pelo presidente e suspenso por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. “O piso é um reconhecimento do importante trabalho dessa categoria, e somos a favor que ele seja implementado. No Amapá, ele será respeitado. E, caso permaneça suspenso, nós criaremos o piso estadual em respeito a todos desses profissionais”.
Jaime também se comprometeu em realizar novos concursos para a área da saúde, atendendo as necessidades e respeitando os limites orçamentários do estado. Ele defendeu a conclusão do Hospital da Criança e do Adolescente, cuja construção iniciou em 2014, e garantiu que vai incorporar no salário dos servidores a Gratificação de Atenção à Saúde (GAS), um benefício de R$ 600 aos profissionais que atuam no atendimento e que a categoria luta há anos pela incorporação.
Para a técnica de enfermagem Alcilene Furtado, que há 18 anos luta pelos direitos da categoria, a incorporação da GAS e a garantia da implementação do teto nacional da enfermagem são pontos fortes no plano de governo de Jaime. “São lutas que encampamos há anos, e hoje vemos uma possibilidade de se tornar realidade. Fico muito feliz que um candidato ao governo faça questão de reunir com a nossa categoria para escutar as demandas e buscar soluções. A saúde só tem a ganhar”, concluiu.