Polícia

Justiça bloqueia conta bancária de Dawson Rocha por não pagar indenização


A justiça do Amapá determinou o bloqueio da conta de Dawson Rocha Ferreira. Desde o mês de setembro, o réu não paga a indenização para os dois filhos do chef de cozinha Mickel da Silva Pinheiro (estipulada em um salário mínimo para cada um dos filhos), vítima que morreu no acidente ocorrido em janeiro de 2021. O valor está acumulado em R$ 8.800,00.

Advogado Charlles Bordalo diz que ele não tem condições de pagar


Dawson foi preso em flagrante e chegou a ficar por três meses no Iapen, cumprindo prisão preventiva. A polícia disse que o motorista dirigia sob efeito de álcool e cocaína. Além da morte do chef de cozinha Mikhel da Silva Pinheiro, o acidente também vitimou a auxiliar de cozinha Rosineide Aragão.
Para o advogado de Dawson, Charlles Bordalo, a decisão é “teratológica”, termo usado no meio jurídico para apontar algo absurdo, pois segundo ele, seu cliente não tem condições financeiras. Ele está vivendo de favor atrás da casa de sua família, e ainda alega que não houve julgamento ainda. Mesmo que Dawson estivesse em alta velocidade, se o condutor do Celta ( no caso Mikhel da Silva Pinheiro) não tivesse feito a conversão errada, o seu carro não teria sido atingido”, disse Charlles.

Dawson não usa mais tornozeleira por decisão da justiça

Do acidente

Do acidente

Dawson não possuía carteira de habilitação. Ele era condutor de uma BMW que se envolveu em grave acidente de trânsito por volta das 23h42 do dia 15 de janeiro de 2021 que vitimou fatalmente Mikhel da Silva Pinheiro, 42 anos, e a companheira de trabalho Rosineide Batista Aragão, 49 anos.

O acidente ocorreu na Avenida Padre Júlio no bairro Santa Rita. Com o impacto os colegas de trabalho morreram na hora. De acordo com informações da polícia o acidente ocorreu no momento em que os dois voltavam do trabalho.

BMW estava a 184 KM/H

Dawson e o colega dele Artêmio dos Santos, de 26 anos, foram conduzidos ao Hospital de Emergência. Militares do Corpo de Bombeiros foram chamados pois haviam vítimas presas às ferragens.

À época, de acordo com a polícia, o veículo foi apresentado como objeto utilizado em crime. Dawson continuou sob cuidados médicos, não sendo possível ser submetido ao teste do etilômetro após o acidente. Por esse motivo, também não foi apresentado à polícia judiciária. Ele foi autuado no art. 162-I do Código de Trânsito Brasileiro.

Segundo a polícia dentro da BMW foram encontradas garrafas de cerveja. O motorista estava a pelo menos 184 km/h.

Os dois morreram na hora

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