Polícia

Lavador de carro pode ter sido atraído para emboscada, diz a polícia

Um lavador de carros foi executado na manhã desta quinta-feira, 7, em um beco, localizado no fim da Avenida Piauí, no bairro Pacoval – zona leste de Macapá. José Anderson Bernardo Façanha, de 23 anos, foi atingido com três disparos de arma de fogo. Segundo os peritos da Politec, que estiveram na cena do crime, a vítima foi alvejada com dois tiros na cabeça e um nas costas. 

Testemunhas disseram que José Bernardo trabalhava em uma lavagem de carros, quando foi atraído para o local do abate [o início de uma área de pontes, as proximidades de onde ele morava]. Ao chegar no lugar combinado, o mesmo foi surpreendido pelo atirador. A vítima tentou fugir, adentrando uma residência que estava com o portão entreaberto, na Passagem Ulisses Guimarães. Mas, foi perseguido e alcançado. O assassino fugiu pela ponte, deixando um par de chinelo para trás. O material foi recolhido e será periciado para ajudar na identificação do assassino. 

Militares do 6° batalhão, fizeram incursões na região, afim de localizar o autor do crime. Porém, não obtiveram êxito. O local, segundo a PM, é dominado pelo tráfico e há cerca de dois meses é cenário de uma guerra entre as Organização Criminosa. Com medo, os moradores, não colaboram com informações. 

O caso será encaminhado para a Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe). José Anderson tinha passagens pelos crimes de roubo e tráfico de drogas. Há seis dias, Arilan Façanha Brito, 27 anos, primo de José Anderson, foi executado, praticamente, no mesmo lugar. Ele foi atingido com pelo menos cinco tiros, na frente da filha, uma criança de apenas 7 anos de idade. 

De acordo com o que apurado no local, Arilan que cumpria pena em regime semi aberto, pelo crime de tráfico de drogas, aguardava um carro de aplicativo, que o levaria para o Iapen, onde dormia todas a noites. Ele estava acompanhado da filha, na beira de uma calçada, perto da casa de sua mãe, quando um homem se aproximou e iniciou uma conversa. Depois de alguns minutos de bate papo, o indivíduo sacou uma arma de fogo e efetuou vários disparos no detento, que foi atingido três vezes na cabeça e uma vez na região do tórax, conforme contabilizou a perícia preliminar da Politec. Em seguida, correu em direção a uma das pontes e desapareceu. Populares chegaram a acionar o socorro de urgência. Mas quando o Samu chegou, era tarde demais. Arilan estava sem os sinais vitais.

A polícia suspeita que a mesma arma – uma pistola 9mm -, usada para ceifar a vida de Arilan, foi usada para executar José Anderson.

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