Membro de facção criminosa que usava rádio comunicador morre depois de trocar tiros com a PM
A intervenção policial foi registrada na tarde desta terça-feira, 27, no bairro Congós – zona sul de Macapá-, uma das regiões onde o confronto armado entre membros de organizações criminosas rivais acontece com frequência. Em 24 horas, esta foi a sexta troca de tiros entre bandidos e polícia que resultou na morte do suspeito.
De acordo com a Divisão de Relações Públicas e Imprensa (DRPI) do 1° batalhão, policiais faziam patrulhamento rotineiro quando foram acionados pelo Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes), para atender uma ocorrência na avenida Dois de Moraes. Populares informaram à polícia que vários indivíduos estavam em guerra e efetuando disparos de arma de fogo.
A guarnição se deslocou para o local do confronto e lá se deparou com pelos menos dois suspeitos na ponte e com arma em punho. Assim que perceberam a aproximação dos militares, a dupla investiu contra os mesmos.
“Não restou alternativas a não ser neutralizar a injusta agressão. Nossos policiais agiram em legítima defesa e responderam proporcionalmente a ação dos infratores. Durante a troca de tiros, um deles foi atingido, caindo no lago de arma em punho e, ainda assim, continuou atirando contra a equipe”, contou o tenente Elder.
Assim que cessou o tiroteio, o elemento caiu na água. Ele foi identificado como Tailson Cabral Santos, de 19 anos de idade. Com ele foi encontrado um revólver calibre 38 com seis munições, sendo uma deflagrada e três que apresentavam as espoletas percutidas, indicando que apesar de ter acionado o gatilho várias vezes, as munições falharam, e duas estavam intactas.
No bolso da bermuda de Tailson, os PMs encontram mais oito munições. Na cintura dele, engatado na vestimenta, continha um aparelho rádio transmissor portátil, conhecido como HT, usado pelas forças de segurança.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e quando chegou no local do confronto, apenas constatou o óbito do bandido. Em seguida, a Polícia Científica (Politec) fez a perícia e, posteriormente, a remoção do corpo.
Antes de saírem da área de passarelas, os militares receberam outra denúncia. Desta vez, a informação era do possível paradeiro dos comparsas do criminoso. Um cerco foi feito em uma residência apontada como esconderijo dos faccionados. Dois deles acabaram presos. Alexandre Vitor Costa, de 24 anos e Reinaldo de Jesus dos Santos Lobato de 19. Após detidos, a dupla revelou onde haviam escondidos mais armamentos. Após as buscas foram localizados um revólver calibre 38 e 12 munições, uma sacola plástica contendo 13 munições de pistola ponto 40, além de uma capa de colete tático sem refil balístico.
Nas buscas pessoais, com um dos suspeitos foi encontrado uma porção de substância entorpecente e um telefone celular sem procedência. Os presos e o material apreendido foram apresentados no Ciosp do Pacoval