Cidades

No Amapá, Samu atende mulher e bebê após parto em casa

Apressada, a bebê não esperou a mãe chegar até a maternidade e nasceu na garagem de um vizinho. Regivane e sua filha foram levadas à Mãe Luzia e passam bem.

Na manhã desta quinta-feira, 23, a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu um chamado um tanto diferente, dessa vez não para socorrer alguém em risco de morte, mas sim um chamado da vida. É que a equipe foi acionada para atender uma mulher em trabalho de parto no bairro Congós, na zona sul de Macapá. Ao chegar ao final Rua Benedito Lino do Carmo, a dona de casa Regivane Moraes Leão, já havia dado à luz a linda menina.

Tranquila, a menina, que ainda não teve o nome escolhido, nasceu com 39 semanas de gestação, pesando 3,380 quilos e medindo 48 centímetros. A mãe e a criança foram levadas para o Hospital da Mulher Mãe Luzia e passam bem.

Regivane descreve que quando estava se deslocando para pegar um carro de aplicativo para ir até a maternidade sentiu que a filha iria nascer.

Tranquila, a menina, que ainda não teve o nome escolhido, nasceu com 39 semanas de gestação, pesando 3,380 quilos e medindo 48 centímetros.

“Todos os meus partos são rápidos, como moramos em área de ponte, estávamos indo para a entrada na rua, para pegar um carro, só que quando estava na metade do caminho, senti que não ia conseguir chegar e que minha filha ia nascer. Na hora voltei até a garagem de um vizinho, onde ela nasceu”, relatou a mãe.

Logo após o nascimento, populares acionaram o Samu, que chegou ao local por volta das 8h30. De acordo com o técnico de enfermagem, Cristiano Silva, esse tipo de ocorrência é comum, mas exige cuidado tanto com a saúde do recém-nascido como da mãe.

Equipe do Samu chegou ao local por volta das 8h30 para atender a ocorrência.

“Nossa preocupação em ocorrências como essa é com o cordão umbilical, que não pode enrolar no pescoço da criança, e com a mãe, devido ao risco de hemorragias e cuidados na hora de retirar a placenta. Nesse caso, as duas passavam bem, a criança corada e mãe orientada, elas foram encaminhadas até o Hospital Mãe Luzia”, contou o profissional.

Regivani conta que a gravidez não foi programada, mas que mesmo assim se sentia ansiosa e animada com a chegada da bebê.

“A gravidez não estava em nossos planos, muito menos dela nascer assim, na rua, mas quando a equipe chegou foi uma sensação de segurança, por podermos ser levados para um hospital com acompanhamento de profissionais. Meu sentimento é de gratidão, por todo o cuidado neste momento”, disse a mãe, que deve receber alta junto com a filha após 24 horas.

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