Polícia

Operação Contra Ataque: Lideranças de facções no Amapá são isoladas em celas do Iapen após mortes

Com o intuito de reagir energicamente contra os violentos resultados dos conflitos entre facções criminosas atuantes no Amapá, que culminaram não só com a morte de vários de seus integrantes, mas, principalmente, com a morte de várias vítimas inocentes, principalmente, crianças, Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do seu Núcleo de Inteligência (NIMP), do Ministério Público Estadual estiveram no Iapen com o objetivo extrair das celas coletivas as principais lideranças das aludidas facções e isolá-las em celas individuais.

A operação ocorreu após planejamento minucioso com os órgãos da segurança pública do Estado e do Ministério Público, por meio das suas Unidades Especializadas, que identificaram que as ordens para ataques mútuos entre integrantes de facções criminosas partiram das suas lideranças, que, na maioria, já se encontram no sistema prisional cumprindo pena.

Há algumas exceções de líderes que se encontram com mandado de prisão em aberto e na condição de foragidos.

Foram identificados quem deu as ordens para os ataques contra os rivais, assim as forças de segurança e inteligência e as Unidades Especializadas do Ministério Público (GAECO e NIMP) e órgãos da SEJUSP (IAPEN e BOPE) traçaram o planejamento e a melhor estratégia para fazer cessar a onda de violência que vinha crescendo cada vez mais no Estado do Amapá.

Foi decidido pelo isolamento, a princípio, em ala específica do IAPEN, das lideranças das facções criminosas em conflito, até a tomada de decisão definitiva sobre eles, não sendo descartada, a já anunciada pelo Governo Estadual, transferência para presídios federais.

No último sábado (9), em apoio à Delegacia de Repressão a Entorpecentes e Facções Criminosas da Polícia Federal -DRE, o GAECO e o NIMP integraram a Operação Delivery para cumprimento de mandados de prisão preventiva e busca e apreensão. Na operação, o traficante preso é um jovem de 22 anos de idade, o que reforça a afirmativa de que as pessoas que decidem ingressar no crime organizado são cada vez mais jovens.

A operação contou com apoio do Grupo Tático Prisional, Bope e GTA.

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