Polícia

Operação Decote: polícia prende pai aliciador acusado de estupro da própria filha; ele pedia pra ela filmar o sexo com o namorado

Nesta quinta-feira, 27, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Contra Criança e Adolescente (DERCCA), deflagrou a Operação Decote, com o objetivo de cumprir mandados de prisões preventivas e de busca e apreensão.

A operação, que foi coordenada pela delegada Clívia Valente, resultou em dois indivíduos presos, os quais respondem a inquéritos policiais pela prática dos crimes de estupro e estupro de vulnerável. Aparelhos eletrônicos foram apreendidos.

Um dos presos que tem 44 anos e não teve o nome revelado, começou a praticar atos libidinosos na própria filha quando ela tinha 12 anos de idade. Com 14 anos de idade, a vítima começou a namorar. Inicialmente, o pai proibiu, mas depois resolveu deixar, desde que ela mantivesse relações sexuais e filmasse.

“A vítima era obrigada a filmar as relações sexuais com o namorado e enviar as imagens para o próprio pai. A adolescente se submetia a essa exigência com medo de ser afastada do namorado. O pai da vítima comprava produto como lubrificante íntimo, pagava motéis, enviava filmagens que pesquisava na internet para que ela fizesse sexo em posições similares com o namorado. A denúncia foi feita pela família do namorado da adolescente, que se sentiu constrangido com o que vinha acontecendo”, explicou a delegada.

Preso mantinha relacionamento com menor, em troco de presentes e comida.

O outro preso, (63 anos), mantinha relacionamento de cunho amoroso e sexual com uma adolescente (13 anos), em troca de pequenos agrados e recompensas alimentícias.

“Recebemos essas informações mediante denúncia anônima e iniciamos um intenso trabalho de investigação. O investigado alega que é ‘padrinho’ da vítima, porém restou confirmado uma relação de cunho íntimo/sexual entre ele e adolescente. Embora a adolescente utilizava-se da palavra ‘pai’ para dirigir-se a ele, o que ocorria a pedido dele, a relação não era paternal e ele deixava claro que a trataria como ‘filha’ em troca de ‘carinho’. Além disso, ele utilizava a adolescente para recrutar outras menores para satisfazer seus desejos inescrupulosos”, concluiu Valente.

Os presos seguirão para audiência de custódia.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo