Polícia

Operação Octopus: MP e polícias investigam organização criminosa em 6 municípios do AP

Foi deflagrada nesta sexta-feira (23), a operação “Octopus”, que investiga as práticas de crimes de fraude à licitação, organização criminosa, falsidade documental e ideológica, corrupção ativa e passiva, prevaricação e lavagem de dinheiro nos municípios de Macapá, Ferreira Gomes, Cutias, Santana, Itaubal e Tartarugalzinho.

Um dos locais em que foram cumpridos mandados de busca

No município de Ferreira Gomes, onde as investigações foram iniciadas em 2019, a Polícia esteve na casa do prefeito Divino Rocha (em Macapá e em Ferreira Gomes), do presidente da Câmara de Vereadores Radson Almeida, na Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde e Cras, também na casa do ex-secretário de Finanças, Raimundo Souza, mais conhecido como “Índio”.

Em Macapá os agentes estiveram numa casa na Avenida Anhanguera, no Buritizal e numa empresa localizada na Avenida Mendonça Furtado, no bairro Central e também no bairro Renascer.

Em Ferreira Gomes foi expedido mandado de prisão preventiva em desfavor de Sebastião Miranda Neto, mais conhecido como “Quero”.

As investigações iniciaram em 2019, a partir de denúncia junto ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP-AP (GAECO-AP), que estariam ocorrendo desvios de recursos públicos na Prefeitura de Ferreira Gomes. Com o avanço das investigações foi possível perceber a atuação da organização criminosa em outros municípios do Estado.

A ação é relaizada pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP), Polícia Federal (PF/AP), Polícia Rodoviária Federal (PRF/AP), Polícia Militar (PM/AP) e Polícia Civil, com o objetivo de desarticular organização criminosa no Estado. Cerca de 210 agentes darão cumprimento a mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão.

Os agentes das forças de segurança pública e do Ministério Público do Amapá estão dando cumprimento à 50 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão preventiva. Tiveram prisão preventiva decretada: Alessandro Carvalho Rabelo; Irrane Almeida Pereira; Radson de Almeida Pereira; Eliel Duarte dos Santos; Raimundo Souza; Darlan Fernandes da Silva; Darlen Caroline Araújo; Josivaldo Fernandes da Silva Fernades; Sebastião Miranda Neto; João Augusto Kzan de Lima e Diogo Campos Correa. Os nomes dos presos não foram divulgados.

As equipes são coordenadas pelos promotores de Justiça do GAECO-AP, Andréa Guedes, Socorro Pelaes e Rodrigo Assis, divididas por municípios. Atuam 52 pessoas integrantes do GAECO, Núcleo de Inteligência do Ministério Público (NIMP) e Gabinete Militar do MP-AP; 32 agentes da Polícia Federal; 20 agentes da PRF; 50 integrantes da Polícia Civil; e 56 militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Força Tática da Polícia Militar do Amapá.



A operação é denominada “OCTOPUS”, palavra usada no português no sentido figurado, faz alusão a uma Organização Tentacular de longo alcance e que tem efeitos nocivos a sociedade.

Veja as fotos de Ferreira Gomes

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