Saúde

Pacientes resgatados em queda de helicóptero da Funai têm alta do HE

Josilei Albino Gonçalves Freitas, 51 anos, e José Francisco Pereira Vieira, 67 anos, tiveram alta do Anexo do Hospital de Emergência Dr. Oswaldo Cruz (HE) na tarde desta segunda-feira, 21. Antes de deixarem a unidade de saúde, eles foram homenageados pelos profissionais da unidade e aplaudidos ao passarem pelo corredor da vida.

Os pacientes deram entrada no HE na noite do último sábado, 19, vítimas da queda do helicóptero da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que estava desaparecido na floresta Amazônica há três dias. Eles foram resgatados e encaminhados para a unidade de saúde. Durante a internação, Josilei Albino e José Francisco passaram por avaliação médica, exames e ficaram hospitalizados para o tratamento de um quadro de desidratação moderada.

O comandante da aeronave, Josilei Albino, contou que foi atendido pelos profissionais do HE de forma primorosa e carinhosa. “Ficamos dois dias na unidade, recebendo os cuidados para nos recuperarmos do trauma e situação emergencial que vivemos. Quero agradecer a todos do HE, desde o diretor a equipe da limpeza. Que continuem assim, tratando os pacientes como pessoas e não objetos. Vocês são os heróis que lutam e labutam todos os dias. Muito Obrigado”, disse.

José Francisco, que trabalha na Funai, agradeceu pela maneira que foi cuidado na no HE. “Eu me senti querido por todos os profissionais. Vou sentir saudades de vocês e desse cuidado especial. Que Deus abençoe todos vocês que têm uma profissão tão linda, que é cuidar do ser humano. O HE tem uma qualidade de atendimento, que vai ser difícil encontrar em outro lugar. Obrigado de coração e abraço a todos”, falou.

De acordo com diretor técnico do He, Gustavo Estanislau, a alta de Josilei e José Francisco é motivo de comemoração. “Eles sofreram um acidente grave, ficaram desaparecidos por três dias e tiveram ferimentos leves. Os profissionais da unidade fizeram o trabalho da melhor maneira possível, com atendimento humanizado e acolhedor para minimizar os traumas sofridos pelos pacientes. Vê-los deixar a unidade é, sem dúvidas, uma celebração de todos que souberam do acidente”, frisou.

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