Amapá

Pacientes sofrem por falta de leitos e de médicos dentro do HE

Representantes do Conselho Estadual de Saúde, (CES), estiveram essa semana no Hospital de Emergência, e constataram descaso com pacientes, além dos cuidados com a saúde dos profissionais que atuam no pronto socorro da capital.

Na Inspeção foi constatada a falta de Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s), adequados; Face Shield (que o profissional usa contra respingos de gotículas de outras pessoas contaminadas); máscaras nº 95; macacões descartáveis; entre outros equipamentos.

Causou preocupação na equipe do conselho, o desprezo com os pacientes no HE, que continuam lotando os corredores do hospital, além de ficarem à espera de médicos, que muitas vezes, não aparecem para atendê-los.

Equipe do Conselho no local

Foi o caso da senhora, Rosenilda Miranda Freitas, que buscou socorro no Hospital de Emergência, devido às fortes dores no peito, falta de ar e saturação baixa. A família alega que foi solicitado à paciente a avaliação de um cirurgião, mas, o hospital não tinha o profissional no momento do atendimento, somente, em escala de sobreaviso, ou seja, o médico deveria ser chamado para atender a ocorrência, coisa que foi feita, mas com a demora, infelizmente, a senhora, Rosenilda,veio a falecer de Derrame Pleural.

O presidente do CES, Kliger Campos, disse que o descaso é escancarado dentro do hospital e os pacientes ficam à própria sorte no Pronto Socorro.  “Os pacientes ficam à espera dos médicos de sobreaviso que, às vezes, aparecem quando acham que devem aparecer. E, quando vão ao hospital é porque o Conselho aciona o Diretor do hospital ou até mesmo o secretário de saúde para que os pacientes sejam atendidos por estes profissionais”, explica Campos.

Kliger disse ainda que, “as fiscalizações vão continuar, pois é inadmissível que a população seja tratada dessa forma dentro dos hospitais do Estado. Se nada for feito, iremos acionar o Ministério Público para que todas as providências sejam tomadas”, conclui. 

A Secretaria de Estado Da Comunicação não respondeu os questionamentos.

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