PC indicia quarteto que estuprou adolescente com deficiência mental em clínica de reabilitação
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada a Repressão em Crimes Contra a Criança e Adolescente (Dercca), indiciou quatro pessoas sob acusação de estupro de vulnerável, contra um adolescente de 17 anos, com deficiência mental. Os investigados eram pacientes da clínica particular de reabilitação, onde a vítima foi internada.
Os homens, que não tiveram os nomes revelados, tem 21, 39, 40 e 50 anos, e são acusados de terem praticado violência sexual contra o jovem, dentro da clínica. De acordo com as investigações, o crime aconteceu no dia 2 de julho do ano corrente e a família fez a denúncia no dia 28 do mesmo mês.
A vítima é natural do município de Breves, no Pará, e tem deficiência mental. O delegado titular da Dercca, Ronaldo Entringe, contou que a mãe do menor percebeu, em uma das visitas ao filho, lesões na boca do adolescente, e em outra ocasião, presenciou ele sendo agredido, o que fez com que ela retirasse o mesmo do local.
Já na residência da família, o menor relatou sobre os abusos sexuais sofridos. Após a denúncia, o adolescente passou por exame de conjunção carnal, que acabou confirmando os atos e as agressões.
“De imediato, essa mãe retirou o filho dessa clínica e quando chegou em casa o filho relatou que ele havia sido abusado sexualmente. Ela, então, veio à delegacia e fez a denúncia. O exame pericial de ato libidinoso confirmou que houve abuso sexual”, detalhou Entringe.
Ninguém soube informar quantas vezes o crime foi praticado. segundo a autoridade policial, os suspeitos foram ouvidos pela Polícia Civil e negaram as acusações. Os responsáveis pela clínica de reabilitação não foram indiciados. O Inquérito Policial (IP) do caso já foi enviado ao Ministério Público do Amapá (MP-AP), que decidirá pela denúncia ou não dos suspeitos.
Se condenados pelo crime de estupro de vulnerável, os quatro acusados poderão pegar penas que vão de 8 a 15 anos de prisão.