Pedagogos se manifestam reivindicando a não anulação dos exames do concurso público da Sead
Nesta sexta-feira, 18, pedagogos que obtiveram pontuação igual ou acima da nota corte (60%), se manifestaram em frente ao prédio da Secretaria de Estado da Administração (Sead-AP) contra a decisão anunciada pela secretaria e Fundação Getúlio Vargas pela anulação do certame para o Cargo de Pedagogo, em decorrência do problema deflagrado na escola Cedap, impossibilitando cerca de 588 candidatos de finalizarem a prova.
Eles se dizem surpresos da invalidação do certamente somente para área de Pedagogia, e a posterior reaplicação dos exames somente ano que vem em 12 de fevereiro para todos os candidatos.
“Nós, candidatos classificados na prova objetiva do concurso para os cargos de Pedagogia, estamos nos sentido lesados, visto que o edital divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, em seu subitem 10.10.1, prevê que “Se, por qualquer razão fortuita, o concurso sofrer atraso em seu início ou necessitar de suspensão, será concedido prazo adicional aos candidatos do local afetado, de modo que tenham o tempo total previsto neste Edital para a realização das provas, em garantia à isonomia do certame”, destaca Charles Jesuínde.
O candidato Alexandre Magno afirma que essa decisão foi errônea de anular o certame e reaplicar a prova para que todos os candidatos e que deveria ser apenas para os prejudicados do caso fortuito. “O ocorrido no Cedap, daria o direito para eles de fazerem a prova novamente, e não todos, até os que não alcançaram a nota de corte, é injusto para quem estudou e fez a prova e obteve sua classificação”, destaca.
Alexandre Magno reforça também que quem fez o concurso quer que saia o resultado oficial com a nota dos classificados, são cerca de 40 pedagogos que tiveram nota a cima de 60% da primeira fase da prova.
Uma das candidatas que não quis dar o nome relata que não se levou em consideração o direito dos candidatos que não tiveram influência no problema ocorrido e, por consequência, culminaram por ser lesados, já que o certame, no dia do acontecimento que afetou o Cedap, transcorreu normalmente nos outros locais e não impediu os demais candidatos de realizarem a prova.
“Tal decisão, saber, a anulação do certame, prejudicou os candidatos que obtiveram pontuação igual ou acima da nota corte (60%), tendo como referência o gabarito preliminar divulgado pela FGV, no dia 18/10/2022. Ao mesmo tempo, externamos solidariedade aos candidatos que realizaram a prova no Colégio Cedap, e, conforme o edital determina, somente eles possuem total direito de serem submetidos à reaplicação da prova”, relata a candidata.
O manifestantes querem ser ouvidos pelas autoridades competentes, a fim de que possam demonstrar o quão estão sendo injustiçados e prejudicados devido à decisão pelo cancelamento da primeira prova para o Cargo de Pedagogo. Eles alegam que se não houver mudança da decisão, irão entrar na justiça para terem seus direitos garantidos.
A comissão do concurso vai conversar com representantes dos candidatos na semana que vem.