Pesquisador amapaense passa a compor Academia Real Nacional de Farmácia da Espanha
O pesquisador e doutor José Carlos Tavares, passará a compor a Academia Real Nacional de Farmácia da Espanha como acadêmico correspondente estrangeiro. A posse acontecerá nesta terça-feira, 18, em cerimônia virtual. Tavares é o único acadêmico da Amazônia a ter assento na academia.
No Brasil somente cinco acadêmicos fazem parte da instituição que foi fundada em 1737. “Para mim é um motivo de muita felicidade, não é qualquer pessoa que ganha um título como esse na academia mais respeitada do mundo na área da farmácia” disse o doutor.
O convite veio após a participação no Congresso Ibero Americana das Academias de Farmácia, onde o pesquisador fez uma apresentação. Para compor a academia o pesquisador teve currículo avaliado e votado em um processo que durou cerca de um ano.
Tavares que é pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) foi incluído em 2000 entre os maiores pesquisadores do mundo, recebendo um prêmio pela Universidade Cambridge. Ele vem contribuindo com a pesquisa de novos fármacos e medicamentos explorando a biodiversidade amazônica que, segundo ele pode gerar a descoberta de medicamentos que podem combater todos os males.
Academia Real Nacional de Farmácia da Espanha
Em 1737, SM Felipe V aprovou os estatutos do Real Colégio de Boticários de Madrid. Esta foi uma instituição formada a partir de duas antigas irmandades de boticários madrilenos, a de Nuestro Señor San Lucas e a Nuestra Señora de la Purificación, existentes desde 1589, e a de Nuestra Señora de los Desamparados, fundada em 1654.
Com a sua constituição, os Bourbons deram satisfação a uma antiga preocupação dos farmacêuticos madrilenos, através de uma instituição a meio caminho entre as antigas estruturas sindicais de saúde, há muito implantadas no Reino de Aragão, e os novos centros de inovação científica, sem que para Isto minará a poder do Tribunal Real do Protomedicato, instituição criada pelos Habsburgos e mantida pelos Bourbons no epicentro de sua atividade de controle sanitário.