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PF deflagração Operação que apura fraude no “Auxílio Emergencial”

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (1), a Operação Subitis, em repressão a possível associação criminosa responsável por crimes de estelionato majorado e lavagem de dinheiro, em virtude de fraudes no auxílio emergencial.
Os policiais federais deram cumprimento a dois mandados de busca e apreensão, nas residências dos investigados, nos bairros Novo Horizonte e Jardim Felicidade, na zona norte da capital.
A PF identificou que um homem e uma mulher (parentes) fraudaram vinte quatro benefícios assistenciais, instituídos em razão da pandemia do COVID-19, totalizando um prejuízo de pelo menos 21 mil reais, cujo valor final ainda está em apuração.
Os indivíduos, utilizando-se dos dados de pessoas necessitadas, realizavam cadastro no aplicativo CAIXA TEM e abriram contas em uma fintech financeira e emitiam boletos, em seus próprios nomes ou de pessoas a eles vinculadas, os quais foram pagos com valores do auxílio emergencial creditado na conta dos reais beneficiários.
A investigação identificou que até um indivíduo parente dos investigados, falecido em 2018, foi beneficiado em mais de 8 mil reais, com o pagamento de 14 boletos fraudulentos.
A PF observou ainda que o homem que perpetrava a fraude, apesar não ter vínculo formal de emprego, é titular de 19 contas bancárias ativas, em sua maioria em bancos digitais.
A fraude obrigou a União a pagar o benefício duas vezes, em razão da contestação dos beneficiários que tiveram direito ao auxílio, além do que havia sido pago aos fraudadores.
Os investigados responderão pelos crimes de estelionato majorado e lavagem de dinheiro, e se condenados, poderão cumprir pena de até 16 anos de reclusão.


*Subitis: é a tradução em latim do nome emergência. Esta palavra foi utilizada para descrever o momento drástico que o país se encontrava e dar nome ao auxílio emergencial, que foi uma medida adotada pelo governo de modo urgente para combater a crise causada pela pandemia da covid-19.

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