Polícia

PF investiga esquema de venda ilegal de arma de fogo e agiotagem no Amapá

Durante o cumprimento dos mandados de busca, um dos investigados foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e munição.

A Polícia Federal cumpriu seis mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Ricochete na última quarta-feira (20). As buscas aconteceram afim de esclarecer a atuação de indivíduos suspeitos de comercializar, de forma ilegal, armas de fogo no estado. Um dos indivíduos também é suspeito de praticar o crime de usura, que é quando uma pessoa empresta dinheiro cobrando juros muito acima do permitido pela lei.

Mensagens em aparelho celular levaram a esquema de venda de armas

A ação é consequência da Operação Petrov, quando os policiais, ao realizarem buscas na casa de um dos investigados naquela ação, se depararam com conversas em aparelho celular deste investigado com uma terceira pessoa, com o objetivo de comercializar arma de fogo de forma irregular.

Com a informação, a PF iniciou uma nova investigação para apurar os fatos encontrados e descobrir quem era o homem que estaria comercializando as armas. Foi então que os policiais identificaram que dois homens poderiam estar associados para praticar a comercialização irregular no estado.

Os homens não possuem qualquer autorização para vender, portar ou armazenar armas de fogo e, entre as armas que supostamente foram vendidas, muitas não possuíam registro ou estariam com a numeração raspada.

Além do comércio ilegal das armas de fogo, um dos investigados estaria em um outro esquema de agiotagem, sendo responsável pelas cobranças dos empréstimos a juros abusivos, enquanto um outro homem era responsável por emprestar o dinheiro e fazer o controle das finanças.

Um dos investigados também estaria em esquema de agiotagem

Os investigados poderão responder pelos crimes de comércio ilegal de arma de fogo e usura. Em caso de condenação, poderão pegar pena de mais de 14 anos de reclusão, mais pagamento de multa.

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