Polícia

PM da reserva baleado durante operação da Polícia Federal não resiste

O tenente da Polícia Militar (PM), da reserva, baleado na quarta-feira (22), durante uma operação da Polícia Federal (PF) no bairro Infraero I, na zona norte de Macapá, não resistiu aos ferimentos. A morte de Amauri Alves de Lima, de 54 anos, foi registrada por volta de 0h25 desta sexta-feira (24), pela equipe médica do Hospital de Emergências (HE), onde o oficial estava internado.

A. de Lima foi alvejado durante o cumprimento de ordens judiciais referente ao tráfico de drogas sintéticas. O alvo da PF era o filho do PM, Nael Fragoso do Carmo, que acabou preso posteriormente. Segundo o que foi informado, quando os agentes federais chegaram na residência do oficial, localizada na rua Brigadeiro Hélio da Costa, o tenente teria reagido e trocado tiros com os policiais. A versão é contestada pela família.

Por telefone, a esposa de A. de Lima disse que ele se assustou e acreditou que a ação se tratava de um assalto. Entretanto, não chegou a efetuar nenhum disparo.

Operação aconteceu na zona norte de Macapá

O policial militar foi baleado na cabeça e no peito. Ele precisou ser entubado devido a gravidade dos ferimentos.

A Operação da Polícia Federal, denominada Desativado, visou combater o tráfico de entorpecentes. No total foram cumpridos 12 mandados de prisão preventiva, 16 mandados de busca e apreensão e, ainda, houve sequestro de bens e bloqueio judicial em contas bancárias dos investigados, de mais R$ 24 mil.

A ação foi um desdobramento da Operação Delivery, deflagrada no dia 9 de outubro de 2021, quando foram cumpridas ordens judiciais contra dois traficantes de drogas sintéticas, que faziam a entrega nas residências dos usuários. Na ocasião, foram apreendidas drogas, dinheiro e um veículo. Uma pessoa chegou a ser presa em flagrante e outra preventivamente.

Após a análise do conteúdo do material apreendido na época, foram reunidas provas contra outros integrantes da organização criminosa, que se dedica ao tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro ilícito.

O Ministério Público (MP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Investigação (NIMP), juntamente com a Divisão de Repressão a Entorpecentes e Facções Criminosas (DRE) da PF, e o do Batalhão de Operações Especiais (Bope), participaram da ação. Militares do Bope estiveram no Iapen fazendo cumprimento de mandados de prisão.

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