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Polícia acredita que assassinato de grávida, morta com 21 facadas, esteja ligado ao crime organizado

A Polícia Civil (PC) da cidade de Vitória do Jari, começou as investigações para elucidar o assassinato de Sabrina Alves de Souza, de 23 anos de idade, grávida de três meses.

De acordo com o delegado Erivelton Clemente, titular da DP daquele município, os primeiros levantamentos apontam o envolvimento da vítima com o crime organizado.

“Descobrimos que ela tinha ligação com o tráfico de drogas e, por isso, estamos apurando a participação de membros de uma facção criminosa nesse fato”, disse Clemente.

Segundo informações, ainda não confirmadas, Sabrina teria pego produto entorpecente de traficantes para comercializar, mas acabou perdendo o material.

“Soubemos que ela vinha sofrendo ameaças de morte, através de ligação. Não sabemos se a motivação foi dívida de drogas ou briga entre eles, integrantes dessa organização criminosa. Mas, uma coisa é certa, embora ela tenha descoberto recentemente a gestação, está descartada a violência doméstica, ou seja, o feminicídio”, enfatizou a autoridade policial.

Sabrina Alves foi atacada, na noite desta terça-feira (30), por volta das 21h, dentro de sua residência, localizada na Passarela da Oneide.

De acordo com relatos, dois homens encapuzados, e que até o momento não foram identificados, bateram na porta da casa, porém, a vítima não abriu. Eles então invadiram o imóvel e passaram a desferir as facadas na mulher, que estava de toalha, sentada na cama, ao lado do filho, uma criança de apenas 7 anos de idade.

“Quando chegamos no local, encontramos a vítima deitada de bruços, ferida e ensanguentada. Foi o companheiro dela, que não estava na casa, mas foi chamado na escola onde estava estudando, que nos chamou para prestar socorro. A levamos para o hospital, porque ainda apresentava sinais vitais. Entretanto, ela acabou não resistindo e morreu no caminho”, lembrou o delegado.

A Politec contabilizou 21 facadas no corpo de Sabrina, sendo 15 golpes nas costas e seis no peito.

Após o ato, a dupla fugiu em direção ao rio e segue foragida. Policiais militares fizeram diligências, em busca de capturar os assassinos, mas ninguém foi preso.

Nada foi levado da residência, inclusive, o aparelho celular de Sabrina, foi encontrado no local. O telefone será periciado.

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