Saúde

Projeto Musicoterapia leva alegria a pacientes do HE

Ação teve objetivo de oferecer aos pacientes um ambiente mais acolhedor, que contribui para a melhora do bem-estar emocional.

As canções do grupo Projeto Musicoterapia ressoaram nas enfermarias do Anexo do Hospital de Emergência Oswaldo Cruz (HE). Os músicos percorreram a unidade de saúde e levaram carinho e ânimo para pacientes, acompanhantes e colaboradores.

A atividade, que é uma iniciativa da Comissão de Humanização do Anexo do HE, faz a inserção da música nas enfermarias com o intuito de proporcionar acolhimento e animação para o público interno do hospital.

De acordo com a voluntária Dora Makathiney, o Projeto Musicoterapia surgiu em 2017 com um grupo de três amigos que resolveram visitar e levar música para unidades de saúde, escolas e abrigos. “É uma felicidade muito grande para o grupo fazer esse trabalho voluntário. A gente fala que nossa intenção é ajudar pessoas, mas os grandes ajudados somos nós. Quanto mais a gente doa, mais a gente recebe”, disse.

Dora destaca que o grupo mantém o projeto sempre ativo. “A gente vê nas expressões dos pacientes, dos acolhidos nos abrigos, dos familiares de pacientes como é importante a visita, um momento de música e alegria. Para nós também é muito satisfatório, pois sabemos que ajudamos as pessoas naquele momento”, afirmou.

O coordenador de experiências do HE, Adriano Prata, destaca que a ação tem objetivo de oferecer aos pacientes um ambiente mais acolhedor, que contribui para a melhora do bem-estar emocional dos usuários e acompanhantes. O gestor ressalta que a musicoterapia proporciona um atendimento humanizado que reforça os laços e ajuda no enfrentamento do quadro clínico.

“A ação, não só com música, mas com palavras de incentivo, força, fé e determinação melhora o ambiente hospitalar. Além disso, o envolvimento da equipe mostra que os profissionais não estão na unidade só para administração de medicamentos, mas também para o momento de descontração, realizando uma assistência humanizada que enxerga o paciente além da doença,, mas como o amor de alguém”, finalizou.

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