Reitor do IFAP protocola no MEC proposta inédita de campus fluvial para atender comunidades ribeirinhas da Amazônia

O reitor do Instituto Federal do Amapá (IFAP), Dr. Romaro Silva, protocolou no Ministério da Educação (MEC) a proposta de criação de um campus fluvial, um modelo inovador e único no mundo, voltado ao atendimento educacional prioritariamente das comunidades ribeirinhas das ilhas do Bailique, do Marajó e outras regiões isoladas da Amazônia.
Criado em 2008, o IFAP está presente atualmente em 7 dos 16 municípios do Estado — Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Porto Grande, Pedra Branca do Amapari , Oiapoque e chegando à Tartarugalzinho — todos implantados durante os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff. Nos últimos 18 meses, sob a gestão do professor Romaro, o IFAP consolidou três novas unidades, com a criação do campus Tartarugalzinho e a elevação das unidades de Oiapoque e Pedra Branca Amapari à tipologia de campus.

Hoje, com pouco mais de 16 anos de existência, o Instituto Federal do Amapá contabiliza quase 10 mil matrículas ativas, oferece mais de 70 cursos técnicos, 23 cursos de graduação, 9 especializações e um programa de mestrado, consolidando-se como referência em educação profissional e tecnológica na região amazônica.
A instituição conta com quase 800 servidores entre docentes e técnicos administrativos. No último ano, o IFAP realizou dois concursos públicos — um para professores e outro para técnicos —, promovendo a renovação e o fortalecimento do seu quadro funcional.
A proposta do campus fluvial está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e aos debates da COP30 sobre mudanças climáticas, reafirmando o compromisso do IFAP com uma educação inclusiva, plural e integrada às realidades socioculturais da Amazônia. Com foco na pedagogia da alternância a proposta tem atraído o interesse pela caráter inovador e pela possibilidade de capilaridade.
