Política

Reunião com ministro de Minas e Energia busca derrubada do reajuste tarifário da energia elétrica no Amapá

O encontro aconteceu nesta quinta-feira (21) e contou com a presença do governador do Amapá Clécio Luís, dos senadores Randolfe Rodeigues e Davi Alcolumbre, parlamentares da Bancada Federal e da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá.

Nesta quinta-feira (21), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, recebeu a comitiva do Amapá, com o governador do Amapá Clécio Luís, os senadores Randolfe Rodrigues e Davi Alcolumbre, o Ministro Waldez Góes, parlamentares da Bancada Federal e do legislativo estadual, para discutir a melhor saída sobre o reajuste tarifário de 44,41%, proposto pela concessionária Equatorial Energia, e que foi aceito pela Agência Nacional de Energia Elétrica.

Durante a reunião, todos os parlamentares e o governador do estado foram unânimes em afirmar que a população não pode arcar com esse aumento abusivo. Somente no acumulado dos três últimos anos (2020/2021/2023), o amapaense poderá ter o maior reajuste da história, em quase 90% do valor da conta de luz.

“É inconcebível que uma população carente como a do Amapá tenha que arcar com um aumento abusivo de 44,41% da conta de luz. Em dez dias o ministro Alexandre Silveira se comprometeu em apresentar uma proposta de medida provisória que enfrente esse reajuste”, salientou o senador Randolfe, líder do Governo no Congresso Nacional.

Nós sabemos que a única forma de diminuir a desigualdade no Brasil é com oportunidade de emprego e renda para o povo, e a energia elétrica é fundamental para isso. Nós vamos enfrentar de forma estrutural esse problema, porque essa questão tarifária é prioridade para o governo Lula!”, afirmou o ministro Alexandre Silveira.

Todos os parlamentares e o governador do estado foram unânimes em afirmar que a população não pode arcar com esse aumento abusivo.

Justificativa da ANEEL

Em nota, a Aneel pontuou a seguinte justificativa para o aumento: custos com encargos setoriais, pressionados pelo empréstimo da conta escassez hídrica que, no caso da Equatorial Energia, também se prestou a pagar diferimentos ocorridos em anos anteriores; custos das atividades de distribuição da concessionária e dos investimentos realizados na área de concessão desde 2017, em função da característica regional de baixa densidade demográfica e unidades consumidoras dispersas; e a retirada de componentes financeiros do processo tarifário anterior, que continham medidas mitigadoras utilizadas para amenizar os efeitos do reajuste do ano passado.

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