O senador Randolfe Rodrigues (Rede), que foi contrário ao procedimento que privatizou a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), protocolou, junto aos deputados estaduais Paulo Lemos (Psol) e Victor Amoras (Rede), uma representação ao Ministério Público do Amapá (MP/AP), cobrando ações imediatas do órgão para que o problema seja resolvido.
Na denúncia, Randolfe destaca que a população de boa parte do Amapá, com acento em Macapá e Santana, tem passado por dias de muitas dificuldades e incertezas que a falta deste bem
básico, a água, ocasiona às famílias amapaenses.
O problema se arrasta há meses e se acentuou nas últimas semanas.
A cobrança dos parlamentares se dá sobre dois pontos: sobre a falta da água nas casas e também sobre a qualidade do produto quando é entregue, pois há ainda o temor sobre contaminações e a saúde da população.
“É inaceitável o tratamento dado pela empresa privatizada do abastecimento de água do Amapá. Não presta adequadamente os serviços que, por obrigação de contratos, tinha que prestar. Nós representamos junto ao Ministério Público do Estado do Amapá e vamos representar em quantas instâncias forem necessárias até que a empresa se digne a prestar corretamente os seus serviços aos amapaenses”, declarou o senador Randolfe.
A representação pede que o MP investigue e responsabilize os responsáveis pelo problema e que soluções urgentes sejam tomadas para que as famílias do Amapá não sofram com o desabastecimento ou abastecimento de água inapropriada.
