Um termo de autorização da rede municipal de ensino, para o retorno às aulas em formato híbrido, gerou descontentamento a pais de alunos que se recusam a permitir o retorno dos filhos a sala de aula. O termo que estava disponível nas escolas municipais trata das obrigações dos pais e responsáveis e isenta as escolas em caso de contágio pela covid-19.
O item isentando a responsabilidade das unidades educacionais foi o que mais causou revolta nos pais, que alegam que as escolas devem se comprometer em evitar o contágio pela doença no ambiente escolar. “Nós temos que ser responsáveis? Claro que sim, mas as escolas também têm que assumir esse papel de agente responsável pelos nossos filhos enquanto estiverem estudando. Não sou eu que venho para dentro da escola fiscalizar se estão cumprindo as medidas de segurança, por esse motivo minha filha não retornará” disse a mãe de aluna, Luana Guedes.
O Sindicato dos Servidores Públicos em Educação (Sinsepap) também se mostra contrário ao termo e ao retorno das atividades presenciais. De acordo com a presidente Kátia Cilene, o termo significa a irresponsabilidade e a falta de preparo da educação municipal. “Em todos esses anos de magistério eu já vi termo de compromisso para que os alunos compareçam às aulas, termo de responsabilidade para o avanço do aluno, mas termo que isenta a responsabilidade da escola com o aluno é a primeira vez”.
Em resposta aos questionamentos a Prefeitura de Macapá disse que os termos que foram parar nas escolas era falso, um rascunho inicial que não tinha autorização para ser reproduzido, e que o termo correto já foi divulgado.
Que situação… A responsabilidade é de todos!!!