Amapá

Transição de governos: Grupo de trabalho da educação apresenta dados preliminares da educação estadual no Amapá

O grupo de trabalho da educação apresentou nesta terça-feira (13), um panorama preliminar dos dados levantados durante a transição de governos. As informações foram identificadas com base em visitas técnicas a instituições ligadas à Secretaria de Estado da Educação e relatórios enviados pelas equipes da atual gestão de governo.

“O orçamento para 2023 que está na ordem de 1 bilhão 705 milhões de reais. Sendo que 83% serão destinados para a folha de pagamento, o que corresponde a 1 bilhão e 400 milhões de reais. O restante para despesa de custeio e manutenção da secretaria de educação”, destacou Sandra Casemiro, coordenadora do Grupo de Trabalho de educação.

O início do ano letivo 2023 está previsto para 23 de fevereiro. De acordo com a equipe da transição, um estudo está sendo realizado para sanar a dificuldade da falta de professores. Está reorganização está sendo feita com funcionários temporários. Pois os novos concursados serão chamados para compor o quadro no segundo semestre. Para o governador eleito, Clécio Luís, há muitos desafios a serem vencidos assim que for empossado, o maior deles é diminuir os impactos causados pela pandemia na aprendizagem dos alunos.

“O nosso desafio inicial é recuperar o tempo perdido. Os indicadores desse período de pandemia são terríveis. Mas não é só isso, vamos precisar captar mais recursos porque está havendo uma queda na arrecadação por conta da legislação nacional que reduziu o ICMS dos combustíveis, que é uma fonte importante de financiamento da educação, sobretudo do FUNDEB”. A nossa fonte é a bancada federal. Afirmou Clécio Luís.
Por outro lado, Clécio acredita que é necessário investir em formação continuada, capacitação, valorização profissional, reestruturação das escolas, e ainda, investir em novas tecnologias como ferramenta de aprendizado. E nesse quesito o principal aliado deve ser um equipamento que está na palma da mão de muitos alunos, o celular.

“O melhor aluno na minha época era aquele que sabia responder melhor. Agora o melhor aluno é aquele que sabe perguntar e pesquisar melhor. Então são desafios bem contemporâneos para o nosso governo nessa área de educação”. Garantiu Clécio Luís.

A rede estadual de ensino conta com 382 unidades escolares, distribuídas nos 16 municípios do estado. Alguns destes espaços estão passando por reforma. Pelos dados do censo escolar de 2021, que 115 mil alunos estão matriculados. Para atender esta demanda o estado possui atualmente 19.259 servidores na área da educação. Eles estão divididos em servidores estaduais, temporários, federais e Unidade Descentralizadora da Educação, UDE.

Metas do novo governo para a Educação em 2023

FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO ESTADUAL:
Planejamento coletivo com a União dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME visando a melhoria dos índices educacionais do Estado;
Avançar no Processo de Municipalização com participação efetiva da UNDIME;
Fortalecer e ampliar as políticas de combate ao analfabetismo funcional e reduzir o analfabetismo absoluto no Estado, com fomento de materiais regionalizados;
PROTAGONISMO DAS ESCOLAS PROFESSORES, ALUNOS E COMUNIDADE:
Fortalecer o Programa Central do Enem;
Implantar o programa de atividades esportivas e fomentar os jogos internos nas escolas da rede estadual de ensino;
GESTÃO E INDICADORES EDUCACIONAIS:
Fortalecer um programa de correção de distorção idade-série na educação básica;
Ampliar e fortalecer a educação do campo, indígena, quilombola e educação especial.
TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS:
Promover a inclusão tecnológica no ambiente da sala de aula;
ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL:
Executar 100% do PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE com aquisição de produtos da Agricultura Familiar;
Fortalecer o PROGRAMA DE TRANSPORTE ESCOLAR.

Fotos: José Baia

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