Transição: Grupo de trabalho destaca eixos para o desenvolvimento econômico do estado
A penúltima reunião técnica da transição de governos realizada ontem (16) tratou do desenvolvimento econômico do Amapá. Foram apresentados dados preliminares do setor. O levantamento mostrou que o Amapá tem 40.156 empresas ativas. A maioria, 28.259 é de Microempreendedor Individual, MEI. Em 2022 foram abertas 6.362 empresas. Dados sobre a exportação e importação de produtos, além das potencialidades locais foram apresentados pelo GT no. Para o coordenador do grupo de trabalho desenvolvimento econômico, Charles Chelala, a equipe do novo governo vai encontrar um cenário promissor.
“Tem muita coisa boa acontecendo no Amapá, no setor primário, petróleo e gás e outras atividades. No entanto, existem alguns gargalos que precisam ser enfrentados imediatamente. Sejam eles de infraestrutura, de qualificação de força de trabalho, inovação tecnológica. Então o principal objetivo dessa reunião é pensar naquilo que precisamos fazer imediatamente para que o governo Clécio possa enfrentar e promover emprego e renda que é uma das prioridades do novo governo”. Afirmou Charles Chelala, coordenador do grupo de trabalho desenvolvimento econômico.
O estudo também apontou que o estado de onde o Amapá mais compra é o Pará, um percentual de 29%. É que boa parte dos produtos como farinha de mandioca, e hortifrútis consumida aqui, é importada do estado vizinho. Em segundo lugar na lista, aparece o estado de São Paulo com 26% das importações.
Diante das informações, o panorama preliminar elencou 7 eixos estratégicos para o desenvolvimento econômico do estado. O primeiro é infraestrutura, que envolve projetos estruturantes, como rodovias, portos e energia elétrica. O segundo envolve a governança, a estrutura organizacional de governo para promoção do desenvolvimento. E o terceiro é promoção de desenvolvimento. O Amapá precisa ser demonstrado para outros estados do país e exterior como um lugar atrativo.
“Além disso, existe o eixo desenvolvimento de mão de obra, melhoria das competências para enfrentar o que possa ocorrer. E tem o eixo de ciência, tecnologia e inovação”. Garantiu Chelala. A meta do novo governo é integrar os eixos, levando em consideração todas as estratégias favoráveis desenvolvidas até o momento, visando o desenvolvimento do estado.
Neste sábado (17) foi realizada a última reunião da transição de governos. Foram apresentados dados referentes ao cenário atual da segurança pública no estado do Amapá. Com destaque para gestão de contratos e convênios, servidores, infraestrutura e Metas para 2023.
