Tratamento adequado contra o câncer foi tema de audiência pública na Câmara Municipal
Diretores da ONG Carlos Daniel e Ijoma participaram da plenária.
Os Desafios da Luta Contra o Câncer Infantil foi tema de audiência pública na Câmara Municipal de Macapá, na manhã de sexta-feira, 28.
Por meio do vereador Claudiomar Rosa, a plenária foi ocupada por Agenilson da Silva, diretor da ONG Carlos Daniel, Padre Paulo Roberto, diretor do Ijoma, representantes da Secretaria de Saúde do Estado, Tribunal de Justiça e entidades filantrópicas que apoiam pessoas em tratamento cancerígeno.
Durante a audiência a realidade do precário atendimento voltado para pacientes com câncer foi exposto pelo diretor da ONG Carlos Daniel, Agenilson da Silva.
“Já são oito anos, desde a fundação da ONG, que estamos lutando e nada melhora em relação a oncologia, é necessário a criação rede de atendimento interligada entre os municípios, com suporte para detectar o diagnóstico precoce do câncer ” declara o diretor.
O diretor do Ijoma, Padre Paulo Roberto, ressaltou que o governo do Estado precisa dar melhorias, pois é visível a carência no atendimento.
“Somos incansáveis no apoio de pessoas que precisam de atendimento, tanto que os pacientes com câncer em remissão no Estado, foram atendidos ou pelo Ijoma, ou pela ONG Carlos Daniel ou pela rede privada, devido a ausência do Estado” afirmou Padre Paulo. Que também declarou que vai aguardar o serviço da nova gestão estadual de saúde para ver algum progresso.
De acordo com Agenilson, o diagnóstico precoce é primordial, é necessário que o Estado seja porta de entrada, para investigação da doença, essa mesma teoria é defendida pelo Dr. Marconi Pimenta do Tribunal de Justiça do Estado.”Precisamos fortalecer a rede de atendimento, para o Amapá ter suporte para ser porta de entrada para identificar com agilidade os tipos de câncer que afetam nossos cidadãos”, declarou o juiz.
A audiência também teve a participação de outras entidades filantropicas que apoiam doentes e familiares de pessoas com câncer, que evidenciaram a urgência de um olhar da sociedade para quem tem a doença.
