Saúde

UEI faz blitz educativa com colaboradores sobre pacientes amputados

Com a missão de oferecer um atendimento humanizado e acolhedor, a Comissão de Humanização de Educação em Saúde (COHUMES) da Unidade Estadual de Internação (UEI), em parceria com a equipe de psicologia, realizou uma blitz educativa com os colaboradores para conscientizar os profissionais sobre a assistência aos pacientes amputados.

A amputação é o termo utilizado para definir a retirada total ou parcial de um membro, sendo este um método de tratamento de diversas doenças. A cirurgia tem como objetivo retirar o membro acometido e criar perspectivas para a melhora da função da região amputada.

A psicóloga Alessandra Tavares explicou sobre as reações emocionais mais frequentes ao longo do processo de amputação. “Manifestação de tristeza, episódios de choro, dificuldade para dormir, negação da realidade, pensamento de incompletude, incapacidade, inutilidade, autopercepção de dependência, comportamento de descrença, sentimentos de angústia, desamparo, insegurança, inferioridade, sensação de isolamento social, diminuição na autoestima, percepção distorcida em relação a aparência física e o processo de luto pela perda do membro”, explicou.

De acordo com a profissional, o processo de retirada de um membro engloba uma complexidade de fenômenos biológicos, psicológicos e sociais, de interações da tríade paciente-família-equipe. “É preciso considerar que a deficiência adquirida demanda adaptações de caráter sensorial, motor e funcional que exigem ajustamento psíquico e social”, revelou.

Alessandra destaca que a atuação do profissional de psicologia pode ocorrer durante a hospitalização, no pré-operatório e pós-operatório, com a atuação da equipe multiprofissional. “O acompanhamento psicológico nesse cenário visa a manejar o impacto psicológico que a perda do membro pode ocasionar na vida do paciente, bem como propiciar um ambiente favorável e acolhedor”, frisou.

Segundo o coordenador de experiências da UEI, Adriano Prata, o objetivo da ação foi preparar a equipe para o atendimento ao paciente amputado, minimizando os efeitos psicológicos da cirurgia. “Muitas vezes o paciente é ciente da importância da amputação, mas não se encontra preparado psicologicamente para o procedimento. Além do suporte da equipe, o apoio da família nesse momento é de suma importância”, frisou.

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