Saúde

UEI realiza arteterapia com crianças internadas

A equipe psicossocial da Unidade Estadual de Internação (UEI) realizou uma ação de arteterapia com as crianças que estão internadas na enfermaria. Os pequenos saíram da rotina hospitalar e puderam realizar atividades de pintura e desenho.

A coordenadora de qualidade da UEI, Ingrid Gibson, revela que a hospitalização de crianças afeta tanto seu lado orgânico como o psíquico e emocional, interrompendo e prejudicando seu desenvolvimento normal. “Assim, o trabalho lúdico junto às crianças hospitalizadas torna-se fundamental para amenizar os efeitos negativos da doença, hospitalização e tratamento”, falou.

De acordo com a gestora, a arteterapia é um meio de expressão e criação, que estabelece de maneira natural a comunicação da criança com outras pessoas, através dela, a criança amplia seu conhecimento sobre o mundo e se desenvolve emocional e socialmente, algo essencial, principalmente, para as crianças hospitalizadas. “A arteterapia constitui-se num excelente meio para canalizar, de maneira positiva, o sofrimento causado pela hospitalização, sendo uma forma de diminuir sua dor e o desconforto físico, neutralizando os fatores de ordem afetiva que, naturalmente surgem na hospitalização”, disse.

A psicóloga Kellen Silva explica que crianças hospitalizadas podem trazer junto com a própria doença fatores como: nervosismo, medo, estresse e ansiedade. “Para aliviar esses males, é preciso criar estratégias, metodologias e outros instrumentos complementares ao tratamento, que busquem modificar a ideia de que o hospital não é só local de dor e sofrimento, mas também um ambiente que promove o desenvolvimento e a saúde das crianças”, afirmou.

Kellem destaca que a criança não necessita apenas de medicamentos ou de cuidados físicos para seu pleno desenvolvimento e restabelecimento da saúde, ela necessita também de cuidado emocional, afetivo e social. “A humanização torna o ambiente hospitalar menos aversivo, fazendo com que os pacientes se sintam acolhidos e assim tendo uma melhora mais significativa”, concluiu a psicóloga.

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